Apresentação

Bem vindo ao blog Avante ensino Médio! Este blog é escrito por alunas do 2º ano do Ensino Médio, e tem o objetivo de ajudar os estudantes da turma a estudarem para as provas semanais. Postaremos toda a semana resumos dos conteúdos para auxiliar nos estudos.

Embora baseados nos livros escolares e em sites confiáveis, não garantimos que nossos resumos sejam 100% confiáveis, pois não somos professoras. Não recomendamos usar o blog como único material de estudos, mas como um complemento dos materiais da escola.

Esperamos que o blog seja útil para seu aprendizado. Bom proveito!

sábado, 20 de maio de 2017

Adeus

Caros colegas:
Escrever esse blog e compartilhar nossos estudos com vocês tem sido uma experiencia muito positiva e enriquecedora.
Por meio desse blog, aprendemos muitas coisas, e não apenas sobre os conteúdos da escola. E ficamos muito felizes de termos além disso podido ajudar vocês.
Agradecemos muito a todos os que acompanhavam o blog, e sempre nos incentivaram e apoiaram.
Foi uma decisão difícil, mas nas últimas semanas, escrever nossos resumos se tornou um fardo muito difícil e cansativo, que não nos dava mais a satisfação de antes, mas sim somente desânimo e cansaço, e por isso resolvemos terminar o blog por aqui. Talvez algum dia voltemos a fazer resumos, em um futuro mais distante, mas por enquanto não haverá novas postagens.
Agradecemos a compreensão e o carinho,
Elisa e Maria

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Resumo Provão de Física 2º bi

Critérios:

  • Queda livre (movimentos verticais)
  • Cinemática vetorial
  • composição de movimentos
Queda livre (movimentos verticais)
A queda livre o movimento vertical, próximo à superfície da Terra, quando um corpo é abandonado no vácuo ou a resistência do ar é desprezada.
A queda livre é um mruv, sua aceleração é constante e igual a 10m/s², chamada de aceleração gravitacional.
Na queda, o módulo da velocidade do corpo aumenta, o movimento é acelerado, e, portanto, o sinal da aceleração é positivo. Para calcular esse tipo de movimento, as fórmulas são:

h = g . t² /2
v = g . t
v² = 2g∆h
Quando o objeto é lançado para baixo, o movimento da queda vai ser semelhante ao do abandon, porém terá uma velocidade inicial, que lhe dará mais velocidade. A fórmula então precisa considerar isso:

h = h0 + v0.t + g . t² /2
v = v0 + g . t
v² = v0² + 2g∆h

Podemos ver que essas fórmulas são iguais às do mruv normal, apenas com as mudanças de que S foi trocado por H e A por G. Então na verdade não são fórmulas novas para decorar.
Para o lançamento vertical, a aceleração da gravidade, ao invés de aumentar a velocidade, diminui-a, portanto o movimento é retardado. As fórmulas utilizadas serão as mesmas do lançamento para baixo, mas a aceleração da gravidade terá sinal negativo.

Vetores
Vetor é a representação matemática feita através de uma seta, com o objetivo de indicar a medida que ele representa.
Todo vetor é composto por módulo, direção e sentido.
A força é uma grandeza vetorial, pois não basta saber o seu número, também é preciso saber a direção e o sentido em que ela é aplicada.
As operações com vetores são as seguintes:

Vetores com mesma direção e sentido:
4↖  e  5↖. Ambas as forças têm a mesma direção, então são somadas. Total = 9↖

Vetores com mesma direção porém sentidos diferentes.
3→   5→     7←. O total será a diferença entre os lados. Há duas forças indo para a direita, 5 e 3, o total é 8. Uma força vai para a esquerda, 7. A diferença entre os lados é 1, e como as forças para a direita têm módulo maior, a seta será para a direita, então a resposta é 1→. Não existe vetor negativo, o que muda é só a direção da seta!!!

Vetores com direção e sentido diferente (perpendiculares)
Fazer pitágoras para descobrir a resultante:
5↑   12→ 
5² + 12² = fr²
25 + 144 = fr²
169 = fr²
13 = fr

Vetores com ângulos: Somar todas as horizontais e todas as verticais. Depois descobrir a horizontal e a vertical da força com ângulo por meio de seno e cosseno.
Imagem relacionada
Considere que f2 tem ângulo de 30º. Se a força 1 valer 4, a 2 valer 5 e a 3 valer 8 , quanto valerá a resultante?
A força 1 vale 4 no sentido vertical para baixo. A 3 vale 9 no sentido horizontal para a esquerda.
A força 2 é especial. Por estar na diagonal, ela vai para a horizontal e vertical ao mesmo tempo. O seu valor vertical é dado por seno . valor da força, e o seno de 30 é 0,5, então 0,5 . 5 = 2,5 para a vertical para cima. O valor horizontal é cosseno 30 . força. O cosseno de 30 é aproximadamente 0,9, então a força 2 tem valor horizontal de 4,5 para a direita.
Somando as verticais, tem-se 4 para baixo e 2,5 para cima, totalizando 1,5 para baixo.
Somando as horizontais tem -se 8 para a esquerda e 4,5 para a direita, então é 3,5 para a esquerda.
Agora temos uma direção horizontal de 1,5 e uma vertical de 3,5. Elaa são perpendiculares, e para descobrir a resultante é preciso ainda fazer pitágoras.
1,5² + 3,5² = fr²
2,25 + 12,25 = fr²
14,5 = fr²
3,8 = fr

Composição de movimentos
Composição de movimentos é aplicação prática do estud de vetores, com a soma de vetores em situações de vetores, em que mais de uma força influencia um movimento. São problemas para resolver com base no conhecimento sobre os vetores (que já estão explicados acima). Um exemplo clássico é o do barco, que faz um movimento diferente conforme a direção do rio que navega. Ler mais no livro p. 89 a 92.

Bons estudos!!

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Resumo Simulado de Química 2º bi

Critérios:

  • Distribuição eletrônica em átomos neutros e íons.
  • Números quânticos.
  • Tabela periódica (posicionamento dos átomos e principais famílias).
  • Propriedades periódicas dos elementos (raio atômico e energia de ionização).
Distribuição eletrônica de átomos neutros e íons
A distribuição dos elétrons em camadas na eletrosfera é feita utilizando o diagrama de Linus Pauling.
Podemos perceber que nesse diagrama, os elétrons ocupam camadas mais distantes sem antes terem ocupado completamente as mais internas. Por exemplo, o subnível 4s² vem antes do 3d¹º, apesar de estar na camada de número maior.
Para fazer a distribuição, a regra é a seguinte: Primeiro deve-se verificar quantos elétrons o átomo possui. Sempre se começa pelo menor nível de energia (1s²). Nunca se deve ultrapassar o máximo de elétrons permitido em cada subnível. Quando um subnível estiver totalmente preenchido, passar para o próximo.
Três conceitos são muito importantes. Camada de Valência é a última camada utilizada na distribuição, e é uma das letra K, L, M, N... Subnível mais energético é o último subnível utilizado, por exemplo, 6s², ou 4s². O elétron mais energético é o último elétron distribuído. ATENÇÃO: Nem sempre a camada de valência corresponde ao subnível mais energético (ver exemplo do livro p. 76 e exemplo do CA p.216)
Os íons possuem uma distribuição eletrônica um pouco diferente. Para realizar essa distribuição deve-se primeiro fazer a distribuição dos elétrons no estado fundamental (neutro), e depois retirar/colocar os elétrons que foram modificados na forma iônica.
ATENÇÃO: Os elétrons devem ser adicionados/retirados da última camada (camada de valência), que não necessariamente corresponde ao último subnível da distribuição (subnível mais energético). Ver os exemplos das págs. 77 e 78 do livro.

Números quânticos
Os números quânticos indicam a região de máxima probabilidade de se encontrar um elétron. Cada número indica um dado que ajuda a encontrá-lo.
Número quântico principal (n): É o número que indica em qual camada /nível de energia o elétron se encontra. Como existem 8 camadas (K, L, M, N, O, P, Q, R), o número quântico N varia de 1 a 8.
Número quântico secundário/azimutal (l): Indica o subnível  em que o elétron se encontra (s, p, d ou f). Para o subnível s, é atribuído o valor 0, e nos outros subníveis os valores são 1 até 3.
Número quântico magnético (m): Indica o orbital do elétron (orbital é uma divisão do subnível),

Deve-se distribuir os elétrons, da esquerda para a direita, um por quadrado até o fim e depois recomeçar (máximo 2 elétrons por quadrado). O orbital em que for colocado o último elétron é o número m ( cada quadrado tem um número, conforme a tabela.
Número quântico spin (s): Se refere ao sentido de rotação do elétron, portanto pode ser positivo ou negativo. O valos é 1/2, portanto é -1/2 ou +1/2. Existe a convenção de que o 1 elétron do orbital tem seta para cima e valor de spin negativo, e o segundo do orbital será positivo.
Ver exemplo do livro p. 81.

Organização da tabela periódica
A tabela periódica organiza os elementos químicos em ordem crescente de número atômico. A Tabela Periódica é organizada da seguinte forma:

Colunas Verticais: são as chamadas famílias (divididas em A e B, sendo oito de cada) ou grupos (numerados de 1 a 18); Os elementoos da mesma família possuem semelhança entre suas propriedades.
Família 1A (Grupo 1): Metais Alcalinos
Família 2A (Grupo 2): Metais Alcalino-Terrosos
Família B (Grupo 3 à 12): Metais de Transição
Família 3A (Grupo 13): Família do Boro
Família 4A (Grupo 14): Família do Carbono
Família 5A (Grupo 15): Família do Nitrogênio
Família 6A (Grupo 16): Calcogênios
Família 7A (Grupo 17): Halogênios
Família 0 ou 8A (Grupo 18): Gases Nobres

Colunas Horizontais: são os chamados períodos. Ao todo na tabela, eles são sete.
A partir do período, nós conseguimos determinar o número de níveis de um átomo de qualquer elemento. O subnível mais energético e o número de elétrons podem ser identificados facilmente pela família.

Se o subnível for s ou p, o número do subnível será o do período. Se for d, o número deve ser somado a 1, e se for f, +2. Exemplo: O átomo de ferro (número atômico = 26) tem a seguinte distribuição eletrônica nos subníveis em ordem energética: 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s² 3d⁶. Se o seu ultimo subnível é 3d⁶, o período será 3 + 1 =4.

Propriedades periódicas dos elementos (raio atômico e energia de ionização)
O raio atômico (r) éa distância (d) do núcleo de um átomo até o fim de sua eletrosfera. Neste caso, considera-se o átomo como uma esfera. O raio atômico aumenta conforme o número de camadas eletrônicas. Quando dois átomo tiverem o mesmo número de camadas, o maior raio será daquele que tiver o MENOR número de elétrons na última camada.
Resultado de imagem para raio atomico
A energia de ionização é a quantidade de energia necessária para retirar um elétron do átomo, geralmente o último.
Quando os elétrons estão próximos do núcleo, a atração é mais forte, então é mais difícil retirá-los do núcleo. Portanto os elétrons de menor número atômico têm maior energia de ionização. E os elementos da esquerda têm tendência a perder elétrons e os da direita a ganhar, então a energia de ionização dos elementos da direita é maior. 
Resultado de imagem para energia de ionização
Bons estudos!

terça-feira, 2 de maio de 2017

Resumo BJTÃO de Química 1ºbi

Critérios:
  • Obtenção de substâncias puras com base em misturas e métodos de separação.
  • Estudo da evolução dos modelos atômicos.
  • Interpretação dos experimentos que levaram à formulação dos modelos atômicos.
  • Átomos neutros e íons.
  • Igualdades químicas.
  • Distribuição eletrônica de átomos neutros e íons.
  • Números quânticos.
  • Tabela periódica (posicionamento dos átomos e principais famílias). 
Métodos de separação de misturas
Há uma enormidade de métodos diferentes para a separação de misturas, e como são muitos, aqui serão colocados resumidamente, mas estão explicados de forma mais detalhada no livro de química páginas 34 até 39. 

A - Métodos para separar misturas sólido-sólido heterogêneas
1- Catação: Separar dois sólidos manualmente. Exemplo: Escolher feijão
2- Levigação: Usar uma corrente de água para separa os sólidos. O mais leve é arrastado pela correnteza, e o mais pesado se mantém no lugar. Exemplo: separar ouro de areia no garimpo.
3- Flotação: Usar um líquido com densidade intermediária entre a dos dois sólidos para separá-los. O mais leve flutuará e o mais pesado afundará, possibilitando a separação. Exemplo: Separar serragem e areia
4- Peneiração: Usar uma peneira para separar sólidos de tamanhos diferentes. Também pode ser usado para separar uma mistura de um sólido com um líquido. Exemplo: escorrer macarrão.
5- Dissolução fracionada: Quando um sólido é solúvel na água e o outro não, pode-se usar o método. Adiciona-se água à mistura, depois se filtra e após a água é evaporada. Exemplo: sal (solúvel) e areia (não-solúvel)
6- Imantação/separação magnética: Usado quando um dos sólidos é atraído por ímãs.
7- Fusão fracionada:Separar sólidos com pontos de fusão diferentes. Exemplo: Reciclagem de metais
8- Ventilação: Para misturas com massas bem diferentes, uma é carregada pelo vento do ventilador, e a outra permanece no lugar.
9- Sublimação fracionada: Funciona da mesma forma que a fusão fracionada, com a diferença de que uma das substâncias tem a propriedade de se sublimar.
10- Cristalização fracionada: Ocorre quando dois sólidos estão em um líquido em que ambos se dissolvem, como sal e açúcar na água. O aquecimento ou resfriamento fará com que um deles cristalize e o outro não, já que possuem propriedades diferentes.

B- Métodos para separar misturas sólido-líquido heterogênenas
11- Filtração: Método parecido com a peneiração, porém o filtro consegue reter partículas bem menores. Exemplo: Passar café.
12- Decantação: Aguardar até que os componentes da mistura se separem pela diferença de densidade, um se acumulando no fundo do recipiente ou boiando. Exemplo: Nas estações de tratamento de água, é usado para remover os resíduos sólidos da água.
13- Centrifugação: É uma decantação forçada, para misturas com densidades muito próximas, que demorariam muito para decantar naturalmente. Exemplo: Exame de sangue.

C- Outros métodos de separação de misturas heterogêneas:
14- Decantação entre líquidos: Com funil de decantação, retira-se o líquido que está em baixo e se deixa o que está em cima, devido à diferença de densidades. Exemplo: Separar água e óleo
15 Separação de gasoso e sólido: Filtração de um gás para extrair as pequenas partículas sólidas. Exemplo: Aspirador de pó.
16- Decantação entre sólido e gasoso: Devido à diferença de densidade, o sólido acaba se depositando abaixo do gasoso. Exemplo: Formação de poeira em cima dos móveis.

D- Métodos de separação de misturas homogêneas
17- Fusão fracionada: Assim como para misturas heterogêneas, funciona para as homogêneas também. Exemplo: separação de ligas metálicas.
18- Evaporação: Deixara a mistura em ambiente aberto até que o líquido evapore, para deixar o sólido no recipiente. Exemplo: Obtenção de sal marinho.
19- Destilação simples: Funciona como a evaporação, mas é feita com um aparelho especial, de modo que o líquido evaporado é condensado, assim ele não é perdido.
20- Destilação fracionada: Como a simples, porém para 2 líquidos ou mais. O líquido com menor ponto de ebulição evapora primeiro, e é recolhido. Exemplo: Separação dos componentes do petróleo.
21- Liquefação fracionada: Para misturar de gases, ao resfriar a mistura lentamente, eles vão um a um se tornando líquidos, e aí podem ser separados pela liquefação fracionada. Exemplo: Separação dos componentes do ar.

Sugestão de exercícios: CA p. 175 até 178, 33 até 43 (gabarito no site)

Modelos atômicos
A primeira ideia de átomo na história surgiu na Grécia, criada por Demócrito e outros filósofos gregos, e tinha a concepção filosófica do átomo como sendo uma bolinha maciça e indivisível.
Dois mil anos depois, John Dalton elaborou o primeiro modelo atômico embasado em experiências. Assim como os filósofos, ele acreditava que o átome é indivisível, o que hoje sabemos que é incorreto, mas ele propôs muitas teses que são verdadeiras até hoje. Também propôs uma maneira de representar os átomos que facilita a compreensão do que são substâncias simples, compostas e misturas.
Imagem relacionadaJ. J. Thomson, em 1897, descobriu os elétrons, mostrando assim, que o átomo era divisível. Segundo seu modelo, o átomo seria como um pudim de passas, uma bolinha maciça com pontinhos incrustados. 
Rutherford, por meio de seu experimento com uma lâmina de ouro, descobriu que o átomo não era uma esfera maciça, e que possui mais espaços vazios do que preenchidos.
Bohr aperfeiçoou o modelo atômico de Rutherford, porém sem desmentir nada do que ele havia proposto. Em seu modelo, o átomo possui um núcleo pequeno e com cargas positivas, e é circundado pelos elétrons, que possuem órbitas circulares. Ele descobriu que haviam sete camadas diferentes :K, L, M, N, O, P e Q (hoje sabe-se que há oito), e que cada camada tem um número fixo de máximo de elétrons que pode conter.
Resultado de imagem para bohr tabela camadas de energia
Sommerfeld complementou o estudo de Bohr, mostrando que os níveis de enegia podiam ainda ser divididos em subníveis, chamados s, p, d, f.
De Broglie propôs que os átomos se comportam ora como partícula e ora como onda, no chamado princípio da dualidade.
Heisenberg demonstrou que é impossível determinar, no mesmo instante a velocidade e a posição do elétron, o chamado princípio de incerteza.
Schrödinger dividiu cada subnível s, p, d, f em om orbitais, qu eseriam a região mais provável de se encontrar um elétron. Cada orbital contém 2 elétrons com spins (rotações) contrários.
Linus Pauling criou a forma mais aceita de explicar a distribuição dos elétrons na eletrosfera conforme sua energia. Eis o seu diagrama:
Experimentos que levaram à formulação dos modelos atômicos
A teoria de Dalton foi baseada principalmente nas Leis Ponderais (livro p. 51), e em alguns experimentos rudimentares, pois na época ele não possuía equipamentos modernos para provar suas teses.
A teoria de Thomson foi baseada em um experimento que utilizava uma ampola de Crookes (tubos de vidro fechados com um eletrodo positivo e outro negativo) contendo gases a pressões extremamente baixas fez uma descoberta imprescindível para a evolução do modelo atômico.
Ele submeteu estes gases a voltagens elevadíssimas, desse modo foi possível observar o aparecimento de emissões, os raios catódicos. Em seguida, foi colocado um campo elétrico externo e, por fim, verificou-se que o feixe de raios catódicos era desviado, sempre indo na direção e sentido da placa carregada positivamente. Portanto, estas emissões possuíam cargas negativas.
Outro ponto importante é que não importava o gás utilizado, sempre ocorria o mesmo; assim Thomson chegou à conclusão lógica de que estas cargas negativas estavam presentes em toda e qualquer matéria, eram parte integrante destas. Desse modo, provou-se que, ao contrário do que Dalton havia afirmado, o átomo não era indivisível, pois possuía uma partícula subatômica negativa, que ficou denominada elétron.
Resultado de imagem para experimento de thomson raios catodicos
O experimento de Rutherford teve como conclusão o fato de que o átomo tem muito mais espaços  vazios do que matéria propriamente dita.
Para provar que os átomos não são maciços, Rutherford bombardeou com partículas alfa (provenientes de uma amostra do polônio, que é radioativo) uma fina placa de ouro. Ele notou que a maior parte dessas partículas atravessava a lâmina, e pouquíssimas eram repelidas ou desviadas. O motivo de algumas partículas serem repelidas é porque bateram de frente com o núcleo atômico do ouro. As que sofreram desvio passaram muito perto do núcleo, pois a partícula alfa é de carga positiva, e o núcleo do ouro também.
Assim, a Experiência de Rutherford provou que o átomo possui um grande vazio, um espaço muito grande entre os elétrons e o núcleo.

Bohr foi o cientista que descobriu a existência das camadas de energia (K, L, M, N, O, P, Q) onde os elétrons se distribuem. Para fazer essa descoberta, ele primeiramente concluiu que um gás emitia luz quando uma corrente elétrica passava nele. Portanto, os elétrons absorvem energia elétrica e depois a liberam na forma de luz. Com isso, ele deduziu que um átomo tem um conjunto de energia disponível para seus elétrons. Esse conjunto de energias quantizadas mais tarde foi chamado de níveis de energia. Mas se um átomo absorve energia de uma descarga elétrica, alguns de seus elétrons ganham energia e passam para um nível de energia maior, nesse caso o átomo está em estado excitado.
A experiência de Bohr foi o "teste da chama", em que ele verificou o espectro luminoso de cada átomo quando aquecido. Conforme a coloração da chama, pode-se comprovar que cada salto de camada ocorre com uma determinada energia

Sugestão de exercícios: Livro p. 61 e 62 ex. 1 a 10 (gabarito no final do livro)

Átomos neutros e íons
Os átomos são neutros, pois têm número de caragas positivas (prótons) e cargas negativas (elétrons) igual, então estão em equilíbrio. Porém, os átomos têm a capacidade de ganhar ou perder elétrons, ficando com diferença entre prótons e elétrons.Se houver perda de elétrons, o átomo virtará um íon positivo, chamado cátion, e sua carga será +. Se ele ganhar elétrons, se tornará um íon negativo, chamado ânion, com carga -.
ATENÇÃO:
Um íon com carga - possui MAIS partículas negativas, portanto GANHOU elétrons.
Um íon com carga + possui MENOS partículas negativas, portanto PERDEU elétrons.

Igualdades químicas
Isótopos: Possuem o mesmo número de prótons (Z)
Isótonos: Possuem o mesmo número de neutrons (N)
Isóbaros: Possuem o mesmo número de massa (A)
Isoeletrônicos: Possuem o mesmo número de elétrons (E)
Exemplo:
Resultado de imagem para isóbaros
ISÓBAROS
Resultado de imagem para isótonos
ISÓTONOS
Resultado de imagem para isótoPos
ISÓTOPOS
Resultado de imagem para isóeletronicos
ISOELETRÔNICOS

Sugestão de exercícios: Livro p. 71 e 72 (gabarito no final do livro)

Distribuição eletrônica de átomos neutros e íons
A distribuição dos elétrons em camadas na eletrosfera ocorre utilizando o diagrama de Linus Pauling.
Podemos perceber que nesse diagrama, os elétrons ocupam camadas mais distantes sem antes terem ocupado completamente as mais internas.. Um dos motivos disso é a repulsão que ocorre entre cargas iguais, afastando os elétrons.
Para fazer a distribuição, a regra é a seguinte: Primeiro deve-se verificar quantos elétrons o átomo possui. Sempre se começa pelo menor nível de energia (1s²). Nunca se deve ultrapassar o máximo de elétrons permitido em cada subnível. Quando um subnível estiver totalmente preenchido, passar para o próximo.
Três conceitos são muito importantes. Camada de Valência é a última camada utilizada na distribuição, e é uma das letra K, L, M, N... Subnível mais energético é o último subnível utilizado, por exemplo, 6s², ou 4s². O elétron mais energético/diferenciação é o último elétron distribuído. ATENÇÃO: Nem sempre a camada de valência corresponde ao subnível mais energético (ver exemplo do livro p. 76 e exemplo do CA p.216)
Os íons possuem uma distribuição eletrônica um pouco diferente. Para realizar essa distribuição deve-se primeiro fazer a distribuição dos elétrons no estado fundamental (neutro), e depois retirar/colocar os elétrons que foram modificados na forma iônica.
ATENÇÃO: Os elétrons devem ser adicionados/retirados da última camada (camada de valência), que não necessariamente é a [ultima da distribuição (subnível mais energético). Ver os exemplos das págs. 77 e 78 do livro.

Sugestão de exercícios: Livro p. 83 ex. 1 e 2.

Números quânticos
Os números quânticos indicam a região de máxima probabilidade de se encontrar um elétron. Cada número indica um dado que ajuda a encontrá-lo.
Número quântico principal (n): É o número que indica em qual camada /nível de energia o elétron se encontra. Como existem 8 camadas (K, L, M, N, O, P, Q, R), o número quântico N varia de 1 a 8.
Número quântico secundário/azimutal (l): Indica o subnível  em que o elétron se encontra (s, p, d ou f). Para o subnível s, é atribuído o valor 0, e nos outros subníveis os valores são 1 até 3.
Número quântico magnético (m): Indica o orbital do elétron (orbital é uma divisão do subnível),
Deve-se distribuir os elétrons, da esquerda para a direita, um por quadrado até o fim e depois recomeçar (máximo 2 elétrons por quadrado). O orbital em que for colocado o último elétron é o número m ( cada quadrado tem um número, conforme a tabela.
Número quântico spin (s): Se refere ao sentido de rotação do elétron, portanto pode ser positivo ou negativo. O valos é 1/2, portanto é -1/2 ou +1/2. Existe a convenção de que o 1 elétron do orbital tem seta para cima e valor de spin negativo, e o segundo do orbital será positivo.
Ver exemplo do livro p. 81.
Sugestão de exercícios:Livro p. 83 e 84 ex. 3 até 10 (gabarito no fim do livro).



A tabela periódica organiza os elementos químicos em ordem crescente de número atômico. A Tabela Periódica é organizada da seguinte forma:

Colunas Verticais: são as chamadas famílias (divididas em A e B, sendo oito de cada) ou grupos (numerados de 1 a 18);

Família 1A (Grupo 1): Metais Alcalinos
Família 2A (Grupo 2): Metais Alcalino-Terrosos
Família B (Grupo 3 à 12): Metais de Transição
Família 3A (Grupo 13): Família do Boro
Família 4A (Grupo 14): Família do Carbono
Família 5A (Grupo 15): Família do Nitrogênio
Família 6A (Grupo 16): Calcogênios
Família 7A (Grupo 17): Halogênios
Família 0 ou 8A (Grupo 18): Gases Nobres

Colunas Horizontais: são os chamados períodos. Ao todo na tabela, eles são sete.
A partir do período, nós conseguimos determinar o número de níveis de um átomo de qualquer elemento. O subnível mais energético e o número de elétrons podem ser identificados facilmente pela família.
Se o subnível for s ou p, o número do subnível será o do período. Se for d, o número deve ser somado a 1, e se for f, +2.

Bons estudos!