Apresentação

Bem vindo ao blog Avante ensino Médio! Este blog é escrito por alunas do 2º ano do Ensino Médio, e tem o objetivo de ajudar os estudantes da turma a estudarem para as provas semanais. Postaremos toda a semana resumos dos conteúdos para auxiliar nos estudos.

Embora baseados nos livros escolares e em sites confiáveis, não garantimos que nossos resumos sejam 100% confiáveis, pois não somos professoras. Não recomendamos usar o blog como único material de estudos, mas como um complemento dos materiais da escola.

Esperamos que o blog seja útil para seu aprendizado. Bom proveito!

segunda-feira, 27 de março de 2017

Resumo Provão de Geografia - 1ºbi

PROVÃO DE GEOGRAFIA - 1º BIMESTRE - 29/03

Sistema Solar:
  • ·         Formado há cerca de 5 bilhões de anos
  • ·         Composto pelo Sol, pelos 8 planetas e suas luas e anéis, pelos planetas-anões, pelos asteroides e pelos cometas.
  • ·         O Sol é a única estrela desse sistema, uma vez que outros sistemas solares possuem duas estrelas, sendo por isso chamados de “sistemas binários”
  • ·         A maior parte da composição do Sistema Solar é o próprio Sol, cuja massa corresponde a 99,85% da matéria existente. Essa imensa diferença entre a estrela principal e os demais corpos celestes explica porque tudo nesse sistema gira em torno dela e até mesmo os pontos mais remotos sofrerem a influência de sua gravidade.

OBS: recomendo lerem um pouco sobre o sistema solar no livro página 13 e ver o site Brasil Escola, de onde tirei uma parte destas informações. Segue o link abaixo: http://brasilescola.uol.com.br/geografia/sistema-solar.htm

Hoje é reconhecido e comprovado que a Terra é um dos astros que giram ao redor do Sol. Porém, há muito tempo atrás, acreditava-se que a Terra seria o centro do universo.
O alemão Johannes Kepler foi um dos cientistas que não concordava com esta teoria, e tentou demonstrar a validade do modelo heliocêntrico (o sol no centro do sistema solar).

Leis de Kepler: (ler página 13 e 14)

  1.  LEI DAS ÓRBITAS: "todo planeta descreve um rota elíptica ao redor do Sol, estando este em um dos focos da elipse". 
  2.   LEI DAS ÁREAS: "linha que une o planeta ao Sol varre áreas em iguais intervalos de tempo". Os planetas não se movem ao redor do Sol com velocidade constante: são mais rápidos quando próximos do Sol e mais lentos quando se afastam. Por isto podemos dizer que os planetas são mais rápidos no periélio (peri=perto; hélio=Sol) e mais lentos no afélio (apó=longínquo).
  3.     .  .      LEI DOS PERÍODOS: "a razão entre o quadrado do período pelo cubo da distância é constante"
    De acordo com esta lei, quanto mais distante do Sol for a órbita de um planeta, maior será o período de translação.
Terra: página 15
  • ·         Formada a aproximadamente 4,6 bilhões de anos
  • ·         Um dos 4 planetas rochosos do Sistema Solar
  • ·         Até o momento, é o único planeta mapeado pelo homem que possui condições para a vida.
  • ·         Apresenta uma forma de geoide
  • ·         Realiza muitos movimentos, e destes há dois principais que serão estudados: a rotação e a translação.

Rotação (pág. 15) : movimento que a Terra executa em torno dela mesma. Tem duração de 23h 56min e 4s, na velocidade de 1609 km/h na altura da Linha do Equador e diminuindo em relação aos polos. Possui sentido oeste para leste.
  • Dentre suas consequências estão:
    ·         a sucessão dos dias e das noites
    ·         circulação geral dos ventos e das correntes marinhas - desvio, no hemisfério norte para a direita e no hemisfério sul para a esquerda (denominado Efeito Coriolis)
    ·         elevação do nível dos mares na costa leste dos continentes
    ·         a forma da Terra: achatamento dos polos e abaulamento na região próxima a Linha do Equador.
   Translação (pág. 16) : movimento da terra ao redor do Sol em uma órbita elíptica. Duração de 365 dias, 5h e 48min com velocidade de 108 mil km/h.
  
   Dentre suas consequências estão:
  • ·         os equinócios e solstícios
  • ·         a desigual distribuição de luz e calor entre os hemisférios Norte e Sul
  • ·         a desigual duração dos dias e das noites
  • ·         o fato de o ano civil ter 365 dias gera a ocorrência do ano bissexto a cada 4 anos
  • ·         com a inclinação do eixo terrestre: as estações do ano
INCLINAÇÃO DO EIXO TERRESTRE: A inclinação do eixo da terra é muito importante. Sem ela todos os pontos da terra receberiam a mesma quantidade de luz e de calor solar durante o ano inteiro. Por causa da inlinação do eixo, enquanto a terra  percorre sua órbita, mudam as regiões que recebem mais luz e calor. (de acordo com o site https://www.significados.com.br/eixo-terrestre/ )

Lua: página 17
  • ·         É o satélite natural da Terra
  • ·         Possui uma distância média de 384000 km em relação á Terra, massa de 1/81 da massa da Terra e raio de 1740 km
  • ·         A força da gravidade é bem menor que a da Terra

Seus principais movimentos são:

Translação: movimento realizado ao redor da Terra, tem duração de aproximadamente 28 dias
Rotação: realizado em torno do seu eixo, duração de aproximadamente 28 dias (a duração destes dois movimentos explica por que vemos apenas um lado da Lua)
Revolução: executado em torno do Sol, acompanhando a Terra

FASES DA LUA: (página 18)
Lua Nova: Quando o Sol ilumina a parte oposta da Lua em relação ao observador, assim, devido à luz do Sol que torna a nossa atmosfera muito brilhante e azul, o ofuscamento nos impede de ver a Lua nesta fase;
Lua Crescente: Aos poucos, a Lua vai se deslocando ao redor da Terra até chegar a um ponto onde o Sol incide parcialmente sobre ela; 
Lua Cheia: Ao continuar o movimento de translação ao redor da Terra, a Lua chega a um ponto onde o sol ilumina completamente a face voltada para o observador na Terra; 
Lua Minguante: Após continuar o movimento, a Lua atinge uma situação onde há uma iluminação parcial novamente, só que no sentido contrário ao da Lua Crescente. 

OBS: é muito importante ler mais na página 18, pois não coloquei informações sobre os quartos (ex: quarto minguante, etc). No site Mundo Educação também tem algumas informações boas sobre as fases da lua, de onde eu tirei os tópicos acima. Segue link: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/fases-lua.htm

ECLIPSES: ( página 18 e 19)
Ocorre quando os três astros (Terra, Lua e Sol) estão em alinhamento. Pode ocorrer ocultação parcial ou total de um destes astros. Os eclipses acontecem devido a projeção de sombra da Terra sobre a Lua, ou da Lua sobre a Terra.

Eclipse Lunar: a Lua esta na fase cheia e em oposição à Terra.
Eclipse Solar: a Lua está na fase nova e em conjunção com a Terra e o Sol.


BONS ESTUDOS!!

Resumo Provão de Português 1º bi

Critérios:
  • Interpretação de texto
  • Fonemas X Letras
  • Natureza dos fonemas
  • Encontros consonantais
  • Encontros vocálicos
  • Divisão silábica
  • Tonicidade
Diferença entre fonemas e letras
As letras do alfabeto como as conhecemos são a representação gráfica de uma palavra. Quando lemos, transformamos os símbolos (letras) em sons de palavras com significado. Os sons podem ser representados na escrita pelos fonemas, que mostram como uma palavra é pronunciada, pois nem sempre é da mesma forma que se escreve.
Exemplos:
JANELA - Ao pronunciar, os sons de todas as letras são ouvidos, portanto o número de fonemas é o mesmo das letras, ou seja, 6.
QUERER - Ao pronunciar, todas as letras são ouvidas, exceto o U, que não faz som por estar ao lado do Q. Portanto há 6 letras mas apenas 5 fonemas. Porém em algumas palavras o U que acompanha o Q é pronunciado, como em sequência.
PASSEAR - Os dois Ss fazem um som único (dígrafo), portanto são 7 letras e 6 fonemas.
EXCESSIVO - Tanto a combinação XC quanto a SS fazem apenas um som na pronúncia, que é o som de s. Então são 9 letras e 7 fonemas.
GUITARRA - O U em GU não faz som, e os dois Rs fazem um som único, portanto são 8 letras e 6 fonemas.
HAMBÚRGUER - O H não faz som (é áfono), A combinação AM é dígrafo vocálico, portanto só faz um som (ã), e a combinação GU só faz som de G, o U não é ouvido. São, então, 10 letras e 7 fonemas.
CHACOALHAR - O CH é uma combinação de duas letras que fazem um som só som, e o LH também, portanto 10 letras e 8 fonemas.
CAMINHO - O NH  é uma combinação de duas letras com um som só, portanto 7 letras e 6 fonemas.
TÓXICO - O x em tóxico possui dois fonemas representados em uma única letra, os sons de k e s (ks) juntos, portanto é uma letra dífona (faz 2 sons). A palavra então tem 6 letras e 7 fonemas.

Na língua portuguesa, a única letra dífona (com dois ao mesmo tempo) é o X, e a única letra áfona é a letra H.

É importante notar que às vezes um fonema pode ser representado por mais de uma letra, como no caso de casa, cozinha e exercício, em que 3 letras diferentes fazem o mesmo som na pronúncia, ou no caso de garrafa e gente, em que a mesma letra (G), pode ter dois dons (fonemas) distintos.

Também é importante relembrar o conceito de dígrafos, que é o nome correto para quando duas letras representam um único som.
Existem os dígrafos consonantais e os vocálicos. Os consonantais se dividem entre os que permanecem unidos na divisão silábica e os que são separados. Os que se separam são: RR, SS, SC, XC, SÇ. Os que continuam juntos são: NH, CH, LH, QU, GU. Exemplos:
CARROÇA → CAR - RO - ÇA
PISCINA → PIS - CI - NA
COELHO → CO - E - LHO
COZINHA → CO - ZI - NHA
Já os dígrafos vocálicos nunca se separam. São na verdade, formados por uma vogal e uma consoante. A consoante não é realmente pronunciada, apenas adiciona um som anasalado à vogal. Os dígrafos vocálicos são todas as combinações de uma vogal do alfabeto + M ou N, portanto são 10. Exemplos:
LINDA - Possui o dígrafo IN, que dá um som nasal ao I.
IMUNDO - Possui o dígrafo UN, que dá um som nasal ao U. O IM do início da palavra não é digrafo, pois o M é pronunciado da maneira correta.
DESAMPARO - Possui o dígrafo AM, em que o M dá um som nasal ao A.
IMPACIÊNCIA - Possui não apenas um, mas dois dígrafos, IM e ÊN.

Exercícios: CA p. 11 ex. 1 a 4  e 7 a 9(gabarito no site)

Natureza dos Fonemas
Os fonemas da  língua portuguesa se dividem em:
Vogais: Na língua portuguesa existem 5 vogais: A, E. I , O, U. Sua característica é que são sons emitido só com a corrente de ar que faz as cordas vocais vibrarem, sem nenhuma interferência dos lábios, dentes, língua, etc. Não existe nenhuma sílaba sem vogal.
Consoantes: Para serem articuladas, precisam do contato com algum obstáculo, como os lábios, dentes, língua, etc. Sempre fazem seu som junto com uma vogal.
Semivogais: São fonemas mais curtos do que uma vogal usual, e servem para dar apoio à vogal principal na formação da sílaba.
Explicações mais detalhadas e sugestão de exercício no site: https://www.todamateria.com.br/vogal-semivogal-e-consoante/

Encontros Consonantais
Acontecem quando, em uma palavra, duas ou mais consoantes aparecem juntas, sem vogal entre elas.
O encontro consonantal pode ser perfeito, caso as consoantes estejam na mesma sílaba, ou imperfeito, caso elas se separem na divisão silábica. Exemplos:
PROVA - Ocorre um encontro consonantal perfeito em PR.
JORNALISTA - Há dois encontros consonantais imperfeitos, RN e ST.
CONTROLE - Possui um encontro consonantal perfeito, TR. NT não é encontro consonantal, já que o N está junto com o O, fazendo um dígrafo, e portanto tendo som de vogal.
TRABALHO - Nessa palavra, ocorre encontro perfeito em TR, mas LH não é um encontro, já que é um dígrafo, fazendo somente um som.
TRANSCREVER - Possui um encontro perfeito (TR) e um misto (SCR). O N não faz parte do encontro misto, por formar um dígrafo vocálico com A. O encontro misto SCR possui o encontro imperfeito de SC e o perfeito de CR.
TÓXICO - Apesar de não haver nenhum encontro de consoantes visível, como o X nessa palavra é pronunciado como /ks/, ele é sozinho, um encontro consonantal.

Encontros vocálicos
Ocorrem quando existem, em uma palavra, duas ou mais vogais e semivogais sem consoante entre elas.
Existem três tipos de encontros vocálicos: Ditongos, tritongos e hiatos.

Hiatos: são encontros entre duas vogais em uma palavra, mas que porém permanecem em sílabas diferentes. Exemplos:
CAOLHO → CA - O - LHO
BUEIRO → BU - EI - RO
MAGIA → MA - GI - A
Obs.: Duas vogais iguais juntas sempre formam um hiato. Ex.: Cooperação, Saara.

Ditongos: É o encontro de uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba. Podem ser crescentes, caso a semivogal venha antes da vogal, ou decrescentes se a vogal vier primeiro. Os ditongos também podem ser classificados em oral e nasal, conforme tiverem som anasalado ou não.
Exemplos:
RÉGUA: Ditongo crescente
FINGIU: Ditongo decrescente
CARACOL - Ditongo decrescente, pois nessa palavra, o L é pronunciado como U, portanto é uma semivogal.

DOIDO - Ditongo oral
SABÃO - Ditongo nasal
ARMAZÉM - Ditongo nasal ( o M em "ém" faz um som de vogal anasalada)
AVISAM - Ditongo nasal ( o M faz som de vogal anasalada) Obs.: M e N anasalados só são ditongo quando estão no fim de uma palavra. Em outras sílabas que não a última, são dígrafos vocálicos!!!

Tritongos: Encontros de semivogal, vogal e semivogal (se houver mais de uma vogal, será um hiato). Como os ditongos, pode ser oral ou nasal. Exemplos:
PARAGUAI  -  Tritongo oral
SAGUÃO - Tritongo nasal
LIGUEM  - Tritongo nasal (M faz som de vogal anasalada)
Exercícios: CA p. 13 e 14 ex. 10 a 14.

Divisão silábica
Regras:

  • Separam-se os dígrafos: RR, SS, XC, SC, SÇ ( Letras iguais e/ou som de S). Não se separam os dígrafos CH, NH, LH, GU, QU (todos os com H ou U)
  • Separam-se os hiatos
  • Não se separam os ditongos e tritongos
  • Os encontros consonantais imperfeitos separam-se, os perfeitos não.
  • Letras iguais se separam.
  • Encontros consonantais imperfeitos no início da palavra (como pneu) não se separam.
  • Toda a sílaba deve ter pelo menos uma vogal, pois consoantes não formam sílabas sozinhas, mas vogais podem formar.
Exercício: CA p. 14 ex. 15.

Tonicidade
A sílaba tônica de uma palavra é sempre aquela pronunciada com maior intensidade. Em caso de dúvida, basta pronunciar a palavra em voz alta e devagar, como se tivéssemos "chamando-a". Exemplo:
CHAFARIZ - CHAFARIIIIIIZ ! A sílaba tônica é a última.
Se a palavra possuir acento, essa será a sílaba tônica (lembrando que til não é acento!!!)
Palavras em que a última sílaba é tônica são oxítonas. Se for a penúltima serão paroxítonas, e se for a antepenúltima serão proparoxítonas.

Além da sílaba tônica, existem outras classificações de sílabas. A subtônica é a sílaba de uma palavra derivada que era a tônica na original. Exemplo:
CHAPEUZINHO - sílaba tônica = zi. Derivada de chapéu. Subtônica = peu

A sílaba pretônica e a postônica são a anterior e a posterior à tônica. Exemplo: 
CHAPEUZINHO
Já sabemos que a tônica é ZI. A que vem antes é PEU, que é a mesma da subtônica, mas isso não tem problema. A postônica é NHO.
ÁRVORE - A sílaba postônica é VO, mas como não há nenhuma sílaba antes da tônica (ÁR), então a pretônica não existe.

As sílabas que não forem tônicas, subtônicas, pretônicas ou postônicas serão chamadas átonas.

Com relação ao número de sílabas de uma palavra, elas são classificadas em mono (1), di (2) tri (3) ou poli (4+) ssílibas.
Exemplo: MAR = monossílaba

Bons estudos!























sábado, 25 de março de 2017

Resumo Provão de Literatura 1º bi

Critérios:
  • Arte e Literatura
  • Gêneros literários
  • Denotação e conotação
  • Figuras de linguagem
  • Funções da linguagem
  • Intertextualidade.
  • Trovadorismo.
Arte e Literatura
A arte e a literatura estão relacionadas devido ao fato de que ambas são formas que o ser humano usa para se expressar. A literatura é a expressão artística que lida com os jogos de palavras. Geralmente na história, arte e literatura possuem o mesmo estilo em épocas equivalentes.
Ler mais no livro p. 8 até 12.

Gêneros literários
  • Na Antiguidade Clássica, havia três gêneros literários: lírico, épico e dramático. O gênero lírico era o gênero da expressão de sentimentos e crenças pessoais e temas subjetivos. Esse gênero originou a poesia como é hoje. O gênero épico é uma narrativa. com enredo que geralmente conta uma história de guerras e feitos heroicos. Já o gênero drama era o texto escrito para ser representado no palco, o texto teatral.
  • Na atualidade, porém, os gêneros sofreram modificações, e hoje sua classificação é: Poesia: geralmente é expressa em versos e possui conteúdo subjetivo, buscando mais do que apenas o significado das palavras , mas também a musicalidade delas. Gêneros de Narrativa: São três: romance, conto e crônica. O romance é uma narrativa longa, escrita em prosa e que tem um enredo com diversos personagens. Deriva do gênero épico da Antiguidade Clássica. É importante não confundir romance com história de amor. Romântico é um tipo de romance, também pode ser policial, social, ou outros. O conto é uma narrativa ficcional, parecido com o romance, porém bem mais curto. A crônica também é curta e escrita em prosa, mas a diferença é que apresenta fatos reais somados à opinião do autor, portanto não tem objetivo acadêmico. Drama: É o texto teatral, que é escrito de forma que possa ser encenado, como a divisão das falas dos personagens e as rubricas (notas sobre cenário e forma com que a peça deve ser encenada). Outros gêneros menos relevantes são o parenético (sermões religiosos), epístola (carta), oratória, etc.
Denotação e Conotação

Uma palavra é usada no sentido denotativo (próprio ou literal) quando apresenta seu significado original. que é comum, e consta no dicionário. (Para memorizar: Denotativo - Dicionário, ambos começam com D)
O objetivo do sentido denotativo é informar o receptor da mensagem de forma clara e direta, para fins práticos e utilitários. É encontrada em textos informativos, como: jornais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medicamentos, textos científicos, etc.
Já o sentido conotativo (figurado) apresenta diferentes significados, que não são usuaise por isso estão sujeitos a diferentes interpretações. O significado das palavras é ampliado, indo bem além do original, assumindo um sentido figurado e simbólico.
A conotação, diferente da denotação, não é usada para informar de forma clara e concisa, mas para provocar sentimentos no receptor da mensagem, através da expressividade e afetividade que transmite. É encontrada na linguagem poética e na literatura, e também em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios publicitários, etc.
Exemplos:
A brisa suave acariciou-lhe o rosto. (conotativo)
O vento bateu em seu rosto. (denotativo)
Mais exemplos no site:https://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denotacao/
Exercício: p. 94 ex. 10 (gabarito no site

Figuras de Linguagem
São as estratégias literárias que um escritor pode usar nos textos para conseguir algum efeito estético ou interpretação. As mais importantes e mais profundamente estudadas são:
Metáfora: Alteração do sentido de uma palavra ou expressão, para um não usual.
Ex.: As estrelas são pequenos diamantes no céu.
Comparação: Segue a mesma lógica da metonímia, mas utiliza o termo "como"
Ex.: A juventude é como um botão de flor.
Metonímia: Substituição de um termo por outro, como autor pela obra
Ex.: Não gostei de ler Ariano Suassuna
Onomatopeia: Palavra para imitar um som.
Ex.: E então... vrummmm... o avião partiu, deixando para trás uma nuvem de poeira.
Eufemismo: Jogo de palavras utilizado para suavizar algo muito negativo ou pesado.
Ex.: "Ele partiu" em vez de "ele morreu"
Sinestesia: Figura de linguagem que mistura sensações de diversos sentidos.
Ex.: Ela sentiu a luz escorrer delicadamente por entre seus dedos.
Anáfora: Repetição de uma palavra ou expressão no início de uma palavra
Ex.: Quando ria, estava triste
Quando chorava, estava feliz
Quando se calava, estava falante
Quando falava, estava pensando
Ironia: Consiste em expressar, de forma intencional, o oposto do que se quer dizer.
Ex.: Uau, você é muito bom em futebol! Nunca vi ninguém com pés tão descoordenados quanto os seus!
Hipérbole: Exagero proposital.
Ex.: Já te disse um milhão de vezes que não gosto quando você se comporta desse jeito!
Antítese: Colocação de palavras ou frases opostas lado a lado.
Ex.;A verdade e a mentira estão sempre juntas.
Paradoxo: Parecido com a antítese, mas enquanto a primeira é uma relação entre palavras opostas, o segundo é entre ideias.
Ex.: Os mesmo braços que serviram de abrigo hoje transmitem solidão.
Personificação (ou prosopopeia): Atribuição de características humanas a seres inanimados.
Com uma piscadela, a lia despediu-se do sol.
Essas são as figuras de linguagem mais comuns, e que foram mais profundamente estudadas. É aconselhável rever o livro p. 25 e 26 para relembrar as outras figuras de linguagem. E só por curiosidade,na língua portuguesa existem mais de 50 figuras de linguagem, então não aprendemos nem a metade!
Exercícios: CA p. 95 a 100.

Funções da linguagem
De acordo com que é o objetivo principal de uma mensagem, ela pode ter diferentes funções. São elas:
FUNÇÃO EMOTIVA/ EXPRESSIVA: A ênfase da mensagem é no emissor dela, e revela a sua opinião e/ou seus sentimentos. Geralmente, está na 1ª pessoa do singular. Está presente em biografias, memórias, poemas, cartas de amor, diários e resenhas críticas.
FUNÇÃO CONATIVA/ APELATIVA/ INJUNTIVA: Seu foco é no receptor da mensagem. É uma tentativa de influenciar quem lê. Essa linguagem é muito usada em propagandas e sermões, mas na página 84 do CA há um exemplo de testo poético em linguagem conativa. Essa linguagem é facilmente identificada pelo uso do imperativo e do pronome "você", para chamar o leitor.]
FUNÇÃO POÉTICA: Seu aspecto mais importante é a mensagem em si, e a construção e estética dela. É a linguagem floreada e bonita de obras literárias, letras de música, e algumas propagandas.
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA: Centralizada no código, a linguagem explica ela mesma, como uma poesia que fala de poemas, ou um dicionário.A metalinguagem não tem o objetivo de significar por si, mas sim tem o objetivo de dizer o que o outro significa.
FUNÇÃO FÁTICA: Tem por objetivo testar o canal de comunicação, e estabelecer ou encerrar contato, como por exemplo em uma conversa ao telefone, dizer "alô
FUNÇÃO REFERENCIAL/ DENOTATIVA: Ênfase no referente (de quem se fala). A linguagem é clara e direta, toda no sentido denotativo. Não é expressa a opinião de quem escreve. Essa função é muito empregada em jornais, resenhas, artigos científicos, e serve para informar, dizendo somente fatos do mundo real. 
Exercícios: Rever páginas 87 a 90 do CA.

Trovadorismo
O trovadorismo iniciou no final do século XII, pois foi quando foi escrita a primeira composição em galego-português, o idioma que deu origem ao português.
A literatura desse período era composta basicamente os poemas escritos pelos trovadores para serem cantados.
O contexto das cantigas era o tempo medieval, portanto havia uma forte influência da Igreja no modo que as pessoas agiam e pensavam, e também as relações sociais eram diferentes, baseadas na submissão. As classes sociais eram distantes umas das outras, com uma demarcação muito forte entre clero, nobreza, senhores feudais e vassalos.
As cantigas geralmente falavam sobre os sentimentos amorosos, ou eram sátiras. Os tipos são:
Cantiga de amor: Tem eu-lírico masculino e fala sobre amores impossíveis, geralmente devido à diferença de classes sociais. A amada é idealizada, e o amor demonstrado é respeitoso, e o eu-lírico se dispõe a fazer tudo por ela, na chamada "vassalagem amorosa"
Cantiga de amigo: Nessas cantigas, o eu-lírico é feminino, e fala de seu amado (o amigo), e da tristeza por estar longe dele. Alguns elementos presentes são a natureza (ambiente do campo) e a família.
Cantiga de Escárnio: Utiliza recursos como sarcasmo ou ironia para fazer uma crítica.
Cantiga de Maldizer: São similares às cantigas de escárnio, porém possuem linguagem mais direta e por vezes vulgar.
Outro gênero textual que também ocorre no trovadorismo são as novelas de cavalaria. Esses textos eram histórias de aventuras, cujos heróis eram cavaleiros corajosos que lutavam contra as forças do mal, e que tinham as características consideradas "ideiais" naquele tempo, como fé, castidade, espirito nobre, fidelidade e coragem.
Exercícios: CA p. 111 até 119 (gabarito no site)

Bons Estudos!


Observação: Embora não esteja explícito nos critérios, é recomendável revisar os elementos da poesia, como a métrica e as rimas. Este conteúdo está no livro, nas páginas 18 a 21, e um bom exercício é o 12 da página 95 do CA. 

domingo, 19 de março de 2017

Resumo Provão de Matemática - 1ºbi

Critérios:
FRENTE 1:

  • Razão e proporção 
  • Regra de três
  • Relações de pertinência e inclusão
  • Operações com conjuntos
  • Porcentagem
  • Gráficos e tabelas
  • Razões trigonométricas no triângulo
  • tabela trigonométrica
  • Relações fundamentais
Razão e Proporção
Razão é uma relação de divisão entre 2 números ou grandezas. São exemplos de razões: escala (razão entre desenho e realidade), velocidade (razão entre distância percorrida e tempo gasto), densidade ( razão entre massa e volume de um corpo). Proporção é uma igualdade entre duas razões (comparação), como por exemplo, fazer a metade de uma receita, todos os ingredientes devem ser proporcionalmente reduzidos para que o bolo tenha o mesmo sabor.
Exercícios sobre esse assunto são encontrados na folha de Matemática Básica, páginas 8 a 13 (ex. 1 a 10), com gabarito no verso da última folha.

Regra de Três
É uma maneira de resolução usada para problemas que envolvem comparação de razões. Ela é simples quando sói há duas grandezas e composta quando  há mais. Na resolução de problemas com regra de 3, é muito importante prestar atenção se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais (GDP ou GIP).
  • Jonas recebe R$ 1.800 por 30 dias trabalhados. Quantos dias ele precisa trabalhar para ganhar R$ 1.200? – É GDP, pois quantos MAIS dias ele trabalhar, MAIS ele ganha.
  • Dois pedreiros conseguem construir um muro em 6 horas. Se fossem três pedreiros, em quantas horas o muro seria construído? É GIP,  pois quanto MAIS pedreiros houver, MENOS tempo demorará a construção.
 Para resolver a regra de três, primeiramente, organizamos as grandezas em colunas. Vamos analisar o 1º exemplo:
Salário               Dias 
1800                  30
1200                   X
A seguir, faremos a multiplicação em x, que formará uma equação, já que as duas grandezas são proporcionais.
1200.30 = 1800.X
3600 = 1800X
3600/1800 = X
20 = X
Jonas terá de trabalhar 20 dias para receber R$ 1200.
Em caso de as grandezas serem GIP, é só inverter uma das colunas antes montar a equação.
Para casos de regra de três composta, quando há mais de duas grandezas, é um pouco mais complexo. Eis um exemplo resolvido:

  • Para encher um tanque de 400 m² de capacidade, duas torneiras levaram 4 horas. Quantas horas levariam 6 torneiras, se o tanque tivesse apenas 300 m²?
Como na regra de três simples, para começar, deve-se colocar todas as grandezas em colunas.
Capacidade       Torneiras      Horas
       400                    2               4  
          300                    6               X    
Agora, devemos comparar cada uma das grandezas com a principal, que é a que contém o X, no caso as horas. Quanto MAIOR for a capacidade do tanque, MAIOR vai ser o tempo gasto para encher, então é GDP. Quanto MAIS torneiras houver, MENOS tempo elas levarão para encher um tanque, então é GIP.
Para montar o cálculo, primeiramente, invertem-se todas as grandezas GIP. Após, coloca-se a grandeza com o X de um lado, e as outras devem ser multiplicadas do outro.Assim
4 =  6  . 400
X     2  .  300

4 = 2400
X     600
Depois de efetuada a multiplicação, é só fazer a regra de três simples, como vista antes.
4 . 600 = 2400.X
2400 = 2400X
1=X
Então 1h será o tempo levado por 6 torneiras para encher um tanque de 300m².
Caso ainda não tenha ficado bem claro, sugiro dar uma olhada no site https://www.regradetres.com.br/regra-de-tres-composta.html.
Exercícios: Matemática básica, p. 15 até 17. (gabarito no verso da última folha) e CA P. 99 e 100 (gabarito no site)

Relações de Pertinência e Inclusão
Essas duas relações são encontradas nos conjuntos de matemática. Conjuntos são agrupamentos de elementos com algo em comum, como serem letras consoantes, ou números inteiros de 1 a 20.
Para representar um conjunto, podemos fazer de três formas.
N = {1,2,3,4,5,6,} 
Resultado de imagem para imagem de conjunto simples matematica
N={x/x é número natural entre 1 e 6}
A relação de pertinência é entre um elemento e um conjunto. Quando um elemento pertence a um conjunto, usamos o simbolo ∈. Quando não pertence, usamos ∉. Exemplo:   
∈ N
∉ N
Já a relação de inclusão uma comparação entre conjuntos. Para dizer que um conjunto então incluso em outro, usamos o símbolo ⊂, que significa "está contido".Para dizer que ele não está contido, usamos o símbolo⊄. Os símbolos para "contém" e "não contém" são inversos: ⊃ e ⊅. Para gravar, é só lembrar que o lado aberto do C sempre fica para o que contém, e o fechado para o contido. Exemplo:
A={1,2,3}
B = {1,2,3,4}
A⊂B (A está contido em B) 
B⊃A (B contém A)
B⊄A (B não está contido em A)
A⊅B (A não contém B)

Quando um conjunto contém outro, o que está contido é na verdade um subconjunto do primeiro. Para saber quantos subconjuntos um conjunto possui, basta escrever o número de elementos do conjunto como uma potência de 2, com o nº de elementos sendo o expoente. Assim:
A={1,2,3}    3 elementos      2³ = 6 subconjuntos

Exercícios: CA p.22  ex. 35 e 36.

Operações com Conjuntos
As operações entre conjuntos são três: união, intersecção e diferença.
União é juntar todos os elementos dos conjuntos entre si. É representado pelo símbolo ⋃. Exemplo:
A={1,2,3} B={2,3,4,5}
A⋃B={1,2,3,4,5} (não é necessário repetir os números)
Resultado de imagem para imagem de conjunto união matematica
A interseccão é o que os conjuntos têm em comum. É representada pelo símbolo ⋂. Exemplo:
A= {1,2,3,4,5}   B= {4,5,6,7,8,9}
Resultado de imagem para conjunto interseção
Resultado de imagem para imagem de conjunto união matematica
A⋂B = {4,5}
A diferença é todos os elementos do 1º conjunto que o segundo não possui, como uma subtração. É representado com o sinal de -. Exemplo:
A={4,5,6} B= {6,7,8}
A-B={4,5}
Imagem relacionada
Exercícios: CA p. 22 e 23 ex. 37 (a,b,c,d) até 40.

Porcentagem:
A porcentagem é uma comparação de um número com o número 100. Por exemplo: Dos 40 alunos da turma, 25% gosta de matemática. Está comparando a quantidade de alunos (40) com 100, sendo 40 o total inteiro, e 25% é a quantidade que gosta de matemática. A porcentagem pode ser representada de forma decimal (0,25), de forma fracinária (25/100) ou com o símbolo %.
Exemplo: Meia xícara é 50% de uma xícara, ou 50/100, que sabemos que se simplificado será 1/2. Também pode ser 0,50 de uma xícara.
A porcentagem é resolvida por um regra de três. Exemplo: dos 420 alunos de uma escola, 15% é da educação infantil. Quantos alunos há na educação infantil?
Como em qualquer regra de três, primeiro montamos as colunas.
Alunos            %
420              100
X               15
420 é o total inteiro do número de alunos (100%), e os alunos da educação infantil são 15% desse total. Agora multiplicamos em X:
420. 15 = 100x
6300 = 100x
6300/100 = x
63 = x
Essa escola possui 63 alunos na educação infantil.
Exercícios: CA p. 101 e 102 (gabarito no site) e Matemática Básica P. 20 a 23 (gabarito no verso da última folha)
      
Gráficos e Tabelas
Exercícios: Matemática básica p. 25 a 31( gabarito no verso da última folha)

Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo
São elas, seno, cosseno e tangente. São relações constantes que existem entre os lados do triângulo, de acordo com seu ângulo. Por exemplo: em um triângulo de ângulo X, o cateto oposto é sempre 4 vezes maior do que o adjacente.
O seno é a divisão do cateto oposto ao ângulo pela hipotenusa do triângulo.
O cosseno é a divisão do cateto adjacente ao ângulo analisado pela hipotenusa.
A tangente é a relação entre o cateto oposto ao ângulo pelo adjacente.
Agora um exemplo de problema: Qual o valor de X? O ângulo analisado mede 28°. Temos a medida de seu cateto adjacente, que é 20m, e queremos saber a medida do cateto oposto. Para isso usamos a fórmula da tangente, que tem a medida que sabemos e a que queremos descobrir. Tg = ca/co. Segundo a tabela trigonométrica,  a tangente de 28° é 0,53.


tg 28º = x / 20
0,53 = x / 20
x = 0,53 . 20
x = 10,6 m
Exercícios: Livro p. 318 e 319 ( gabarito no fim do livro) e CA p. 103 até 109. ( para fazer os exercícios do CA, é necessário saber de cor os ângulos notáveis 30°,45° e 60°, daquela tabelinha com a música chata)

Tabela Trigonométrica
É a tabela que consta no livro p. 339, que tem os valores de seno, cosseno e tangente para todos os ângulos. É importante saber pelo menos os valores dos ângulos mais importantes, que são 30°, 45° e 60°. Então, aqui está a famosa tabelinha dos Ângulos notáveis:
Imagem relacionada
Dica para quem não gosta do método da musiquinha chata: Repare que na verdade, não são 9 valores, mas apenas 6, pois eles se repetem, sendo que alguns, como 1 e 1/2, são bem fáceis de identificar nos desenhos. Assim são apenas 4 valore para decorar!

Relações Fundamentais:
São relações que ocorrem entre os valores de seno, cosseno e tangente, e que ajudam a achar a solução de problemas.
São elas:

  • seno² + cosseno² = 1
  • tangente = seno/cosseno
No livro, p. 316 e 317, está explicado detalhadamente de onde essas fórmulas surgiram.
Exercício resolvido do CA, p.111 ex. 320 (acompanhar o enunciado no CA)
O exercício mostra um triângulo como o da imagem, e pede a medida de X. Ele informa que o cateto oposto a A mede 10m, e que o seno de A é 0,6.
A relação entre a medida que temos ( oposto) e a que queremos descobrir (adjacente) é a tangente. Não temos o valor da tangente, mas temos o do seno. Para usar a fórmula que descobre a tangente, precisamos saber o cosseno, e para isso usamos a primeira Relação Fundamental.
seno² + cosseno² = 1
0,6² + cos² = 1
0,36 + cos² = 1
cos² = 1-0,36
cos² = 0,64
cos= ⎷0,64
cos=0,8
Sabendo o cosseno, usamos a segunda Relação Fundamental para saber a tangente:
tg = sen/ cos
tg = 0,6/0,8
tg= 0,75
Com o valor da tangente, podemos finalmente saber o valor do cateto adjacente.
tg= co/ca
0,75 = 10 / x
0,75 x = 10
x = 10 / 0,75
x = 13,33
Exercícios: CA p. 110 até 112 (gabarito no site)

Bons estudos a todos, desculpem pelo atraso!;)






Resumo Provão de Filosofia - 1º bi

RESUMO PROVÃO DE FILOSOFIA DIA 22/03 - 1º BIMESTRE

Critérios:
  1. ·         síntese natureza-cultura como característica da humanidade
  2. ·         influência das estruturas culturais na formação do indivíduo
  3. ·         importância da cultura para o exercício da existência
  4. ·         cultura como uma criação diária e constante do homem e para o homem

Síntese natureza-cultura: página 15

Podemos dizer que o ser humano se distingue dos outros animais por transformar a natureza, criando uma espécie de "segunda natureza", a cultura. A cultura é um tipo de "mundo novo" que o ser humano criou para si, diferente do cenário natural originalmente encontrado.

Basicamente, dentro da biosfera (onde há condições para o desenvolvimento da vida) o ser humano criou a própria antroposfera (parte adaptada e criada por diferentes culturas, que seria a morada do ser humano no mundo), o que o ser humano ser biológico e cultural, isto é: há a integração de características hereditárias e adquiridas (ocorrendo uma síntese).

Assim como essa capacidade de alterar a natureza em sua volta a seu favor pode ser boa, deixando a vida humana mais confortável e criando coisas extraordinárias, também pode ser catastrófica e devastadora, pois altera o ambiente natural e pode afetar outros animais que não possuem esta capacidade.

Como a cultura surgiu? Está presente no nosso dia a dia? páginas 17, 19, 22 e 23

A questão do surgimento da cultura é algo que varia na opinião dos historiadores. Alguns dizem que a cultura surgiu quando os instrumentos de trabalho começaram a ser criados, pois assim o ser humano alteraria a natureza e começaria a formar sua cultura. Outros afirmam que o fator que determina a cultura é a linguagem, como afirma o filósofo Lévi-Strauss, na página 17 do livro didático. Outra interpretação feita é que o trabalho é uma característica da cultura e do ser humano (ideia desenvolvida por Karl Marx). De acordo com as ideias de Marx, o modo como os homens constroem sua vida material dá origens as relações sociais, formando um conjunto que constitui a cultura.

E sim, a cultura esta diariamente presente em nossas vidas. Há uma espécie de "presença invisível", pois tudo o que fazemos tem algum teor cultural porém não percebemos. Geralmente, ocorre um etnocentrismo de nossa parte, pois estamos tão acostumados convivendo naquela cultura, num fluir contínuo, que acabamos vendo-a como o centro de tudo. Por isto que quando conhecemos costumes e povos diferentes estranhamos o jeito de falar, de comer, vestir, etc, pois isso não é o "normal" para nós.

Influência e importância da cultura e das estruturas culturais: páginas 19 - 21

Podemos dizer que todo indivíduo vive sob a influência de diferentes culturas, pois participa de diferentes grupos sociais, cada um com sua marca cultural, valores, atitudes, etc. Cada grupo social que uma pessoa participa influencia na sua maneira de viver e agir. O ser humano é, afinal, uma criação diária e constante da cultura em que vive, porém não percebemos por ser algo "invisível" para nós.

A cultura é algo de extrema importância para o homem, pois é o que define um povo. Envolve o que pensamos, fazemos e temos como membros de um grupo social. É, em uma abordagem mais filosófica, a resposta oferecida pelos grupos humanos ao desafio da existência.



OBS: recomendo lerem as páginas que citei ao lado dos títulos, há algumas informações importantes mais detalhadas lá.   Bons estudos!!!

segunda-feira, 13 de março de 2017

Resumo Provão de Biologia - 1º bi

RESUMO DE BIOLOGIA: PROVÃO 1º BIMESTRE DIA 15/03
Critérios:
  1. ·         Características dos seres vivos (página 9)
  2. ·         Metodologia científica (página 13)
  3. ·         Biomas mundiais (página 22)

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS:

Composição Química:
  • ·         Componentes Orgânicos: proteínas, vitaminas, lipídios, glicídios, ácidos nucleicos
  • ·         Componentes Inorgânicos: água, sais minerais

Organização celular:
  • ·         Unicelular: compostos por apenas uma célula. Exemplos: bactérias, cianofitas, protozoários, algas unicelulares e leveduras.
  • ·         Pluricelular: compostos por várias células. Exemplos: os demais seres vivos.
  • ·         Células Procariontes: não possuem carioteca, organelas celulares e núcleo.
  • ·         Células Eucariontes: possuem carioteca, e são mais complexas que as procariontes.

Obs: sugiro dar uma olhada no site Só Biologia sobre a organização celular. Segue o link: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biocelulas.php

Metabolismo: é o conjunto de reações químicas de uma célula ou de um organismo. Essas reações permitem a transformação da matéria e da energia.
  • ·        Anabolismo: ocorre a produção de moléculas e armazenamento de energia.
  • ·         Catabolismo: ocorre a quebra de moléculas e liberação de energia.
Reprodução: capacidade de gerar novos seres da mesma espécie. Pode ser sexuada (ocorrendo a mistura do material genético de dois indivíduos da mesma espécie) ou assexuada (apenas um indivíduo, não há grande variedade genética).

Crescimento: processo que aumenta o tamanho físico do organismo.

Hereditariedade: capacidade de transferir informações genéticas aos seus descendentes por meio de processos reprodutivos.

Evolução: modificações sofridas pelos seres vivos ao longo do tempo para a adaptação da espécie ao meio.

Reação: capacidade de perceber e receber estímulos do meio. Respostas à: mudanças de temperatura, umidade, pressão, etc.

Movimento: variação da posição de um corpo no decorrer de um determinado tempo. Nos animais ocorre pelo deslocamento, nas plantas pelo crescimento.

METODOLOGIA CIENTÍFICA:

Para realizar um trabalho científico é necessário seguir certas etapas:
BIOMAS MUNDIAIS:

Tundra: pág. 22
  • ·         Hemisfério norte (países escandinavos, Canadá, Sibéria e Alasca)
  • ·         possui apenas duas estações (inverno e verão)
  • ·         clima frio e seco
  • ·         vegetação herbácea
  • ·         não há árvores
  • ·         o solo é permanentemente congelado
  • ·         na fauna: renas, lebres, lobos, raposas, aves migratórias
  • ·         não há presença de anfíbios e répteis

Taiga: pág. 23
  • ·         Hemisfério norte (ao sul da Tundra)
  • ·         clima frio (rigorosos invernos) e estações quentes mais longas que a da Tundra
  • ·         possui apenas duas estações (inverno e verão)
  • ·         pouca umidade, muita neve e chuvas pouco frequentes
  • ·         floresta de coníferas
  • ·         na fauna: lobos, ursos, camundongos, porcos-espinhos, lebres, linces, alces, raposas, esquilos, aves migratórias
  • ·         presença de anfíbios escassa

Floresta Temperada: pág. 23
  • ·         Hemisfério norte (regiões da Europa Ocidental, lesta da Ásia, costa da América do Norte, e uma pequena parte da Austrália e Nova Zelândia)
  • ·         clima temperado (variando entre 30° e -30°)
  • ·         quatro estações bem definidas e distribuídas uniformemente ao longo do ano
  • ·         solo fértil e vegetação exuberante e estratificada
  • ·         ocorre a seca fisiológica (no inverno as árvores não absorvem água)
  • ·         no inverno as folhas das árvores caem
  • ·         na fauna: é bastante rica e diversificada (ex: esquilos, gambás, ratos silvestres, lobos, linces, raposas, pássaros, répteis, etc)

Floresta Tropical: pág. 24
  • ·         Localizada ao norte e sul da linha do Equador (África Central, Sudeste da Ásia, parte da Austrália, Américas central e sul)
  • ·         é o bioma da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica
  • ·         alta biodiversidade com riqueza nos nichos ecológicos
  • ·         temperaturas altas (variando entre 21° e 32°)
  • ·         altos índices de precipitação
  • ·         vegetação de crescimento rápido, sempre verde e com folhas permanentes
  • ·         muitas árvores de grande porte
  • ·         na fauna: macacos, lêmures, preguiças, onças, capivaras, grande variedade de aves, répteis, anfíbios, invertebrados, insetos e peixes

Campos: pág. 25
  • ·         Formações de regiões abertas (tropicais e temperadas)
  • ·         baixa umidade relativa do ar (baixa pluviosidade)
  • ·         crescimento da vegetação limitado por secas prolongadas
  • ·         vegetação herbácea e arbórea
  • ·         na fauna: mamíferos de grande porte como búfalo, antílope, zebras, girafas, leões, bisões; e mamíferos de pequeno porte como coiotes, chacais, esquilos voadores. Além destes há pássaros, insetos, répteis, e anfíbios (raros)
  • ·         CLASSIFICAÇÃO DOS CAMPOS: Estepes (ou Campos Limpos) e Savanas (ou Campos Sujos)

Obs: leiam mais sobre a classificação dos Campos na página 25, onde está mais especificado.

Desertos: pág. 26
  • ·         Regiões de baixa pluviosidade e baixa umidade do ar
  • ·         o fator limitante da vida nesta região é a escassez de água
  • ·         temperaturas muito altas durante o dia e muito baixas durante a noite
  • ·         solo arenoso com formação de muitas dunas
  • ·         nas camadas inferiores do solo há lençóis freáticos
  • ·         matéria orgânica escassa e depósitos de sal
  • ·         vegetação pouco abundante e muito esparsa (gramíneas, cactos e arbustos)
  • ·         na fauna: não é diversificada (possui insetos, escorpiões, lacraias, lagartos e mamíferos roedores). Muitos destes animais possuem hábitos noturnos, se escondendo de dia para evitar a transpiração excessiva
Bons estudos!!

domingo, 12 de março de 2017

Resumo Provão de Física 1ºbi

Critérios:
  • Divisão da física
  • Medida das grandezas
  • Notação científica
  • Operações com potências de 10
  • Ordem de grandeza
  • Algarismos significativos
  • Introdução à cinemática
  • Velocidade média
  • Movimento retilíneo uniforme (MRU)
1. Divisão da física
A física é a disciplina que estuda a natureza e seus fenômenos, e busca entendê-los e explicá-los em linguagem matemática. Existem na natureza muitos fenômenos diferentes, como o calor, a temperatura, a luz, a eletricidade, entre outros. Tudo isso é estudado pela física, que é subdividida em diferentes áreas para facilitar o estudo, os Ramos da Física.
Os Ramos da Física:

  • Mecânica: Estuda os fenômenos relacionados ao movimento. O conteúdo de MRU, estudado nas últimas aula de fisica, pertence a esse ramo da física. A mecânica possui algumas subdivisões conforme o tipo de movimento, como a dinâmica, cinemática, entre outras.
  • Termologia: Estuda os fenômenos relacionados ao calor e à temperatura. Também é chamada de física térmica.
  • Óptica: Estuda os fenômenos relacionados à propagação da luz e luz e da interação dela com o meio.
  • Ondulatória: Descreve todos os fenômenos relacionados às ondas, como transmissão de televisão, ondas de rádio, raio-X, som e ondas em geral.
  • Eletricidade: Estuda fenômenos relacionados à eletricidade estática, propagação de corrente elétrica, geradores, entre outros.
  • Física moderna: Estuda e pesquisa sobre as descobertas mais recentes da física, como a teoria da Relatividade, de Albert einstein, o efeito fotoelétrico, as radiações, a física quântica e a nuclear. 
Mais detalhes sobre esse assunto no livro p.11 e 12

2. Medida de grandezas

As grandezas mais usuais que costumam e também utilizamos muito no cotidiano são: massa, tempo e distância. Como diferentes países às vezes utilizam medidas distintas (ex.; jardas), existe um sistema internacional para padronizar (S.I)

A massa é medida em quilogramas pelo S.I. O grama (g) e o miligrama (mg) são unidades de medida auxiliares para quantidades de massa muto pequenas.
1kg=1000g
1g=1000mg

A distância é medida em metros (S.I). Para medidas maiores, utiliza-se o quilômetro (km). Para medidas menores, utiliza-se o centímetro (cm) e o milímetro (mm).
1km=1000m
1m=100cm
1cm=10mm
Existem medidas intermediárias, mas não são muito usuais. Uma importante porém é o decímetro (intermediária entre cm e m), pois ele é importante na medida de volume. Um decímetro cúbico (dm³) equivale a um litro, e possui 1000 cm³ (mLs). E um metro cúbico tem 1000 dm³ (litros). ALgo que pode ajudar a compreender melhor é imaginar o material dourado, sendo o pequeno cubinho o mL (cm³) e o grande o Litro. Um cubo formado por 1000 cubos grandes seria o m³. Esse conteúdo (de volume) talvez não seja tão importante para física no momento presente, mas já o estudamos em química e provavelmente continuará sendo útil ;)

O tempo, diferente das grandezas acima, não é medido de forma decimal, mas com base no número 60. A medida S.I. é o segundo, e as auxiliares são o minuto e a hora.
60s=1min
60min=1h
Para efetuar conversões nesse sistema, não é possível utilizar o sistema decimal. 1, 5h não é  uma hora e 50 minutos, senão 2,7 horas seria duas horas e 70 minutos, e isso não é possível. Temos que pensar nos números decimais como frações, como por exemplo, 1,5 horas é um hora e 1/2. 1/2 de 60 é 30. então 1,5h= 1h30min. E 2,7h? 2h e 7/10. 7 décimos de 60 é 42 (muito útil decorar que 1 décimo é 6, já serve para todos os decimais ;) , então será 2h e 42 min, e não 60.
Para fazer o contrário, de minutos para horas, se usa a mesma lógica. Para saber quanto 48 min é em horas, basta pensar em quanto a parte 48 é do todo 60. 48/60 é 8/10, portanto 0,8h.
A mesma lógica para os segundos, que também tem a base 60.

Quem tem dificuldade na conversão de medidas só poderá superá-la com bastante prática de exercícios. Sugiro os do CA p.31 e 32 ex. 1 até 8. Já foram feitos em aula, mas sugiro revisar (ou concluir) e conferir o gabarito no site;

3. Notação científica
A notação científica é uma forma de representar números muito grandes ou muito pequenos, de forma facilitada para que não precisemos lidar com tantos algarismos. A notação científica é expressa por um número igual ou maior que um  e menor que dez, multiplicado por uma potência de 10.

Exemplos:             34000000 ➜ 3,4 . 107                           0,00000000005 ➜ 5. 1011

Para saber qual a potência em que o 10 deve estar elevado, basta contar o número de casas após a vírgula. Em caso de números com vários algarismos diferentes de 0, eles devem ser arredondados, pois a notação científica só deve ter 2 casas após a vírgula.

Exemplo:              0,0012345 (deve-se por a vírgula após o 1º número diferente de 0) ➜ 1,23 . 10³

Sugestão de execícios: livro p. 20 ex 2 (não tem gabarito:( e livro p. 21 ex. 9 e 10 (gabarito no final do livro)


4. Operações com potências de 10
São as operações feitas com números escritos em notação científica, por serem muito grandes ou muito pequenos.
  • Para adição e subtração, as potências de 10 precisam ter o mesmo expoente:
 4,1 . 10³ + 5,3 . 10²  não! 
2 . 10³ - 6,3 . 10³ 👍

Como nem tudo na vida são flores, às vezes as potências não têm os mesmo expoentes, então precisamos transformá-los :( 

É sempre mais fácil diminuir o expoente maior, que para que o número continue equivalente, deve-se aumentar uma casa decimal. Assim:
7 . 10³ (7000)   ➜  70 . 10² (continua 7000)
Depois de feita a equivalência, pode-se fazer a som/ subtração normamente. Não esquecer de recolocar o resultado em notação científica!!!
  • Para multiplicação, os expoentes devem ser somados, e então os números multiplicados. Sem esquecer de recolocar o resultado em notação científica!!!
  • Na divisão, o 1º expoente deve ser subtraído do 2º, depois a divisão efetuada, e após, os números recolocados em notação científica!!
NÃO ESQUECER DAS REGRAS DE NÚMEROS NEGATIVOS EM EXPOENTES NEGATIVOS!!!
Ex.: 4 . 10-³ + 3,5 .10-²   O maior expoente é o -2, e deve ser diminuido para -3, e 3,5 ficará 35 para a efetuação da soma.
2 . 10³ x  4,5 . 10-²  "mais com menos é menos"

Esse assunto é mais complexo, para treinar a sugestão é fazer o exercício 7 da p. 21 do livro didático.
Se a dificuldade for compreender o funcionamento da notação científica, uma dica é resolver o calculo por notação e depois refazer tirando os números da notação e recolocando no final. Verá que o resultado será o mesmo, mas a notação poupa muito trabalho ;)

5. Ordem de grandeza
Para entender o que é ordem de grandeza, é fundamental NÃO LER AS EXPLICAÇÕES DO LIVRO. Pode parecer estranho. mas na aula foi explicado a ordem de grandeza como sendo o número maior ou menor que 3,16 , e no livro é explicado como sendo com 5,5. Isso só vai confundir a cabeça. Melhor fazer como foi explicado na aula ;)
Para escrever a ordem de grandeza de um número, ele deve estar na notação científica, e a regra é a seguinte:
se ele for: menor ou igual a 3,16: o.g. é a potência de 10                                 
     maior do que 3,16: o.g é a potência de 10 e +1 ao expoente

Exemplos: a o.g. de 2,57 . 10³ é 10³
A o.g. de 6,4 . 10 é 107

6. Algarismos significativos

Os algarismos de um número são todos os algarismos corretos, mais o primeiro algarismo duvidoso. O duvidoso é sempre o último, que por ser menor, é mais difícil de ser medido com precisão. Para contar, os zeros à esquerda não contam, pois só servem para posicionar a vírgula, mas os à direita sim, pois dão mais exatidão ao número.
Exemplos:
                    56,00              0,2301            00000,00001000            1034
Todos os números acima tem 4 algarismos significativos, os que estão em vermelho.
OBS,: Em números escritos em notação científica, a potência de 10 não contam.

Para as operações com algarismos significativos, as regras sao:
Para + e - a resposta deve ser apresentada com o mesmo número de casas decimais da menor parcela
A resposta de 15, 32 + 18, 456 terá 2 casas depois da vírgula.
Para x e : , a resposta pode ter o número de casas da parcela maior, ou 1 a mais.
3,77 : 2 pode ter 2 ou 3 casas decimais

O livro tem mais explicações sobre esse assunto, nas páginas 15  até 17.
Exercícios: CA p. 32 e 33, ex. 9 até 14. (gabarito no site)

7. Introdução à cinemática
A introdução à cinemática são na verdade alguns conceitos que precisam ser compreendidos antes de se aprofundar no estudo. São eles:

  • Posição: Dá a localização exata de um móvel em um dado instante. nas fórmulas, aparece como S, de space, em inglês. 
  • Trajetória: Espaços ocupados durante o movimento.
  • Referencial, Repouso e Movimento: Movimento é mudar de posição, repouso é estar parado. Ambos dependem do referencial adotado. Por exemplo: O motorista de um carro está em movimento em relação a um referencial de alguém fora do carro, mas parado em relação a um referencial do passageiro a seu lado.
Mais detalhes no livro p. 23 até 25. Sugestão de exercícios: CA p. 34 ex. 16 e p. 35 ex. 21  (gabarito no site)

8. Velocidade média
É a divisão de todo o espaço percorrido por todo o tempo gasto. Basta lembrar que a velocidade se mede em km/h ou m/s, que são naturalmente divisões. Então temos que dividir "todos os quilômetros por todas as horas" ou "todos os metros por todos os segundos". 
Exemplo: Um carro percorre 50 km em 30 min, para po 15 min e depois percorre 90 km em 1h.
O total de km percorridos será 50 + 90 = 140
O total de tempo gasto será 1h + 15min + 30 min =1h45min ➜ 1,75h (ver item 2, medidas de grandezas)
140 ; 1,75 = 80km/h é a média

Ás vezes a questão é diferente, dizendo o 2 tempos e a velocidade em cada 1, ou 2 distâncias percorridas e a velocidade em cada trecho. Nesses casos não adianta fazer a média entre as velocidades, é preciso descobrir a oura variável, se forem dadas as distâncias precisa saber o tempo, e vice versa. Exemplo:
Um carro anda 30 min com velocidade de 60km/h e depois 15min a 80km/h.
O tempo total sabemos que é 45min, mas a distância não sabemos.
Se ele andou 30 min à velocidade de 60 km POR HORA, e 30 min é metade de uma hora, ele andou metade de 60 km, então o trecho é 30km.
Se ele andou  15 min a 80 km POR HORA, e 15 min é um quarto de hora, ele andou 1/4 de 80, que é 20.

Para esses exercícios, pode ser necessário passar um valor de velocidade de km/h para m/s ou vice versa. De km/h para m/s faz-se a divisão por 3,6 para o oposto é a multiplicação. Em caso de dúvida quanto a multiplicar ou dividir, é só lembrar que o número em km/h é sempre mais alto do que o de m/s, então de km/h para m/s ele precisa diminuir (divisão) e de m/s para km/h ele precisa aumentar (multiplicação).

Exercícios: CA p.35 ex. 17 até 20 (gabarito no site) e livro p.30 ex. 3 até 6 (gabarito no fim do livro).

9. Movimento retilíneo uniforme
São os movimentos executados em linha reta e com velocidade constante, como um carro se movendo em uma estrada reta sempre na mesma velocidade.
Antes de calculá-los é importante saber classificá-los. Os progressivos se movem para frente e têm velocidade positiva. Os retrógrados se movem para trás e têm velocidade negativa.
Sua fórmula é:

S= S+ v.t

S é a posição no final do movimento, e S é a posição inicial, onde o movimento começou. A velocidade. o tempo e a posição devem estar no mesmo sistema, Se v estiver em km/h, S deverá estar em km e t em horas. Se v estiver em m/s, S estará em metro e t em segundos.

Exemplo: Um carro inicia um movimento no km 70 de uma estrada, e segue até o km 10. Ele faz esse percurso em 30 min. Qual a sua velocidade durante o trecho?

A posição inicial é 70 e a final é 10. Vemos que o carro se move em sentido contrário então o movimento é retrógrado, portanto a velocidade será negativa. O tempo é 30 min, mas como estamos trabalhando com km, deve ser transformado em h, portanto 0,5 h.

S= S0  + v.t          70 = 10 -v.0,5
                            70 -10 = -v.0,5
                            60 = -v.0,5
                            60:0,5 = -v
                            120 = -v
                             v = 120

Exercícios especiais de encontros:
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Qual a posição e o instante do encontro?
Como a distância entre os carros está em km, será necessário converter os valores de velocidade para km/h. Os valores em km/h são sempre maiores do que os em m/s, então devem ser multiplicados. 20 . 3,6 = 72 e 30 . 3,6= 108. Como os carros se movem em sentidos opostos, um das velocidades será negativa.Para esse tipo de problema devem ser feitas 2 equações separadas, uma para cada móvel. Não sabemos a posição final (do encontro) mas sabemos que será a mesma para ambos. A inicial será 0 para um e 300 para o outro. O tempo também não temos, mas sabemos que será o mesmo para ambos.

 A=    S= S0  + v.t                                          B=     S= S- v.t 
          S= 0 + 72.t                                                    S= 300 - 108.t
Não podemos continuar as equações, pois elas possuem dois valores desconhecidos, então não podem ser resolvidas. Mas sabemos que como as posições iniciais são iguais, podemos substituir uma equação na outra. Assim:
0 + 72.t = 300 - 108.t
72t + 108t = 300
180t=300
5/3 =t
Sabendo que o tempo é 5/3h (1h40min) podemos adicioná-lo às fórmulas. ambas serves, usemos o carro A.
         S= 0 + 72. 5/3
         S= 120
O encontro ocorre 1h40min depois do início do movimento, no km 120 da estrada.

Sugestões de exercícios: CA p. 38 e 39 ex. 26 até 35 (gabarito no site) livro p. 39 e 40 ex. 14 a 19.         
Espero que o esse resumo tenha sido útil e ajudado a entender melhor os conteúdos de física. Bons estudos!