RESUMO DE HISTÓRIA:
PROVÃO 1º BIMESTRE DIA 08/03
Critérios:
- Hélade e os Helenos (página 73)
- Período Pré-Homérico (página 74 -76)
- Período Homérico (página 77 e 78)
- Período Arcaico (página 78 - 85)
- Período Clássico - Guerras Médicas e Guerra do Peloponeso (página 85 - 87)
Os povos gregos se denominavam helenos, e suas terras eram
chamadas de Hélade. Os gregos instalaram suas cidades-estado em diversas
regiões, o que foi fundamental para sua autonomia político-econômica, já que
estes territórios possuíam solos férteis para agricultura, tornando-os comerciantes.
PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO:
A civilização desta época era creto-miscênica (de Creta e de
Micenas), que mais tarde foram invadidos por povos indo-europeus, incluindo: os
Aqueus, Édios, Jônios, e principalmente os Dórios.
A civilização creto-miscênica acabou caindo por conta desta
invasão, pois estes povos eram extremamente guerreiros e tinham técnicas de
armamento superior.
Os Dórios forçaram a população da parte continental da
Grécia a procurar outros lugares para viver, para poderem estabelecer novas áreas
de povoamento. A dispersão desses povos foi o motivo da Primeira Diáspora
Grega, que marcou o fim do período Pré-Homérico e marcou o início do período
Homérico.
PERÍODO HOMÉRICO:
Ocorreu a formação das comunidades gentílicas (genos), que
eram comandadas por um chefe comunitário, denominado "pater", que
coordenava os bens de produção e tinham função administrativa, jurídica e
religiosa. A propriedade privada não
existia e a produção era voltada para consumo próprio.
A procura por terras férteis foi a razão para que diversas
comunidades gentílicas se confrontassem, pois sua sociedade era baseada na
produção agrícola. A expensão demográfica também foi outra razão, pois
necessitavam de mais espaço e alimentos. Neste processo, várias comunidades se
aliaram com algumas e também entraram em combate com outras.
O Período Homérico é chamado assim pois uma grande fonte
história daquele período foi a Illíada, escrita pelo poeta Homero.
Na divisão de terras entre os genos, os filhos e familiares
mais próximos do pater receberam as melhores terras. As terras restantes foram
destinadas aos pequenos proprietários, e uma parte dos habitantes foi excluída
da partilha.
A população crescia, e logo a necessidade de conseguir novas
terras aumentou, o que causou uma nova dispersão dos gregos (encaminhando a
população sem terras para o Mar Negro, Península Itálica e Sicília), causando a
Segunda Diáspora Grega.
PERÍODO ARCAICO:
Ao final do Período Homérico as terras foram privatizadas e
as comunidades gentílicas de desintegraram, o que deu origem a uma oligarquia.
Durante este período a escravidão por dívida de camponeses pobres aumentou.
Mesmo com o aumento de escravos e do surgimento do comércio
e do artesanato (que também ganharam um grande impulso com a produção de
moedas), a base da economia do Período Arcaico continuava sendo a agricultura.
Diversas cidades-estado surgiram durante este período.
Algumas se dedicaram a agricultura por conta de suas terras férteis, enquanto
outras se destacaram no comércio e na navegação. Destas cidades-estado, duas se
destacaram:
Esparta: Fundada pelos Dórios, possuía terras
férteis para agricultura. Sua marca era o militarismo. A sociedade era dividida
em:
- · Esparciatas (ou espartanos): descendentes diretos dos Dórios, controlavam a economia, a política e a religião. Tinham todos os privilégios.
- · Periecos: habitantes livres que viviam marginalizados. Comerciantes e artesãos, não obtiam grandes lucros e pagavam impostos.
- · Hilotas: descendentes dos primeiros habitantes da Lacônia, pertenciam a pólis e não possuíam terras ou direitos políticos.
A educação era voltada para a força física. As crianças que
tinham deficiências eram sacrificadas pois não dariam bons soldados.
A escravidão era algo comum na Grécia antiga, porém os
espartanos foram além e começaram a escravizar seus próprios vizinhos gregos.
Na política, Esparta possuía um sistema oligárquico:
- · Diarquia: composta por dois reis com funções militares, religiosas e judiciárias.
- · Gerúsia: conselho de 28 anciãos ( poder legislativo).
- · Éforos: 5 magistrados que fiscalizavam a política espartana.
- · Ápela: assembleia de guerreiros que elegiam membros da Gerúsia. Podiam aprovar ou não as leis.
Como muitas vezes os homens estavam ocupados nas guerras, as
mulheres tinham mais voz na política, representando seus maridos, ao contrário
de Atenas, onde isso não ocorria.
Atenas:
Solo pouco fértil (porém ocorria o cultivo de oliva e
cereais), acabaram tento sua economia voltada para o mar.
A sociedade era dividida em:
- · Eupátridas: os bem-nascidos, tinham pode político, podiam ser camponeses ou artesãos.
- · Metecos: estrangeiros, não tinham direitos políticos, geralmente comerciantes.
- · Escravos: não possuíam nenhum direito político, geralmente viravam escravos por conta de guerras ou dívidas.
Na educação, priorizavam o desenvolvimento intelectual e o
vigor físico.
Na política, passou de oligarquia para democracia. Alguns
legisladores e seus principais feitos:
- · Drácon: registrou as leis e tornou-as públicas. Os eupátridas continuavam no controle.
- · Sólon: aboliu a escravidão por dívidas, dividiu a sociedade em 4 camadas de acordo com a renda, criou um orgão para cuidar da justiça chamado Helieu, criou a bulé (conselho formado por 400 pessoas eleitas para elaborar projetos de lei) e a eclésia (assembleia popular que analisava as propostas da bulé).
- · Clístenes: fim dos governos tiranos, prática da democracia, aumentou o poder da eclésia, dividiu a população da Ática em 10 tribos de acordo com a região (fazendo a bulé ter 50 representantes por tribo, tendo 500 no total), criou o otracismo, que exilava quem ameaçava a democracia por 10 anos. Seu governo mercou o fim do Período Arcaico e o início do Período Clássico.
Obs: recomendo darem
uma olhada nas páginas 79 à 85, que possui mais detalhes sobre Esparta e
Atenas.
PERÍODO CLÁSSICO:
Guerras Médicas: as
guerras médicas possuem este nome pois os gregos chamavam os persas de medos.
A Primeira Guerra
Médica ocorreu após uma sequência de vitórias persas, entre 500 e 494 a.C.,
nas quais dominavam várias cidades-estado. Estas vitórias impulsionaram o
exército comandado pelo rei persa Dario I, que exigiu a rendição dos gregos em
492 a.C., não obtendo sucesso e iniciando a guerra em 490 a.C. (que terminou em
481 a.C.)
A Segunda Guerra
Médica, comandada pelo sucessor de Dario I, o rei Xerxes, ocorreu em 480 a.
C. Com reforços maiores, conseguiram desembarcar sua frota naval, atingindo
Atenas. Este conflito só foi minimizado pelo sucesso dos espartanos em conter o
avanço presa, entretanto a batalha naval de Salamina foi crucial para a derrota
dos persas, que sucumbiram diante dos gregos.
Guerra do Peloponeso:
foi durante esta guerra que os gregos criaram a Liga de Delos. Esta liga
significava uma união militar de quase todas as cidades-estado gregas do Mar
Egeu contra os persas. Ela era comandada por Atenas, e as cidades deveriam
contribuir com navios ou dinheiro, que seriam guardados na Ilha de Delos.
A insatisfação gerada em torno da má administração dos
recurso da Liga de Delos, somada ao imperialismo ateniense de exercer
influencia em torno de diversas cidades-estado, fez surgir a Liga do
Peloponeso, liderada por Esparta e apoiada principalmente por Corinto, que
disputava a hegemonia comercial em torno do Mediterrâneo.
A formação das duas ligas militares, compostas de duas
forças antagônicas, desencadeou a Guerra do Peloponeso, em 431 a.C., conflito
que colocou gregos contra gregos em uma guerra civil. A derrota só terminou em
404 a.C., com a derrota de Atenas, iniciando o domínio espartano.
Bons estudos!
Bons estudos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário