- Arte e Literatura
- Gêneros literários
- Denotação e conotação
- Figuras de linguagem
- Funções da linguagem
- Intertextualidade
- Trovadorismo
- Humanismo
Arte e Literatura
A arte e a literatura estão relacionadas devido ao fato de que ambas são formas que o ser humano usa para se expressar. A literatura é a expressão artística que lida com os jogos de palavras. Geralmente na história, arte e literatura possuem o mesmo estilo em épocas equivalentes.
Ler mais no livro p. 8 até 12.
Gêneros literários
- Na Antiguidade Clássica, havia três gêneros literários: lírico, épico e dramático. O gênero lírico era o gênero da expressão de sentimentos e crenças pessoais e temas subjetivos. Esse gênero originou a poesia como é hoje. O gênero épico é uma narrativa. com enredo que geralmente conta uma história de guerras e feitos heroicos. Já o gênero drama era o texto escrito para ser representado no palco, o texto teatral.
- Na atualidade, porém, os gêneros sofreram modificações, e hoje sua classificação é: Poesia: geralmente é expressa em versos e possui conteúdo subjetivo, buscando mais do que apenas o significado das palavras , mas também a musicalidade delas. Gêneros de Narrativa: São três: romance, conto e crônica. O romance é uma narrativa longa, escrita em prosa e que tem um enredo com diversos personagens. Deriva do gênero épico da Antiguidade Clássica. É importante não confundir romance com história de amor. Romântico é um tipo de romance, também pode ser policial, social, ou outros. O conto é uma narrativa ficcional, parecido com o romance, porém bem mais curto. A crônica também é curta e escrita em prosa, mas a diferença é que apresenta fatos reais somados à opinião do autor, portanto não tem objetivo acadêmico. Drama: É o texto teatral, que é escrito de forma que possa ser encenado, como a divisão das falas dos personagens e as rubricas (notas sobre cenário e forma com que a peça deve ser encenada). Outros gêneros menos relevantes são o parenético (sermões religiosos), epístola (carta), oratória, etc.
Denotação e Conotação
Uma palavra é usada no sentido denotativo (próprio ou literal) quando apresenta seu significado original. que é comum, e consta no dicionário. (Para memorizar: Denotativo - Dicionário, ambos começam com D)
O objetivo do sentido denotativo é informar o receptor da mensagem de forma clara e direta, para fins práticos e utilitários. É encontrada em textos informativos, como: jornais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medicamentos, textos científicos, etc.
Já o sentido conotativo (figurado) apresenta diferentes significados, que não são usuaise por isso estão sujeitos a diferentes interpretações. O significado das palavras é ampliado, indo bem além do original, assumindo um sentido figurado e simbólico.
A conotação, diferente da denotação, não é usada para informar de forma clara e concisa, mas para provocar sentimentos no receptor da mensagem, através da expressividade e afetividade que transmite. É encontrada na linguagem poética e na literatura, e também em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios publicitários, etc.Já o sentido conotativo (figurado) apresenta diferentes significados, que não são usuaise por isso estão sujeitos a diferentes interpretações. O significado das palavras é ampliado, indo bem além do original, assumindo um sentido figurado e simbólico.
Exemplos:
A brisa suave acariciou-lhe o rosto. (conotativo)
O vento bateu em seu rosto. (denotativo)
Mais exemplos no site:https://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denotacao/
Exercício: p. 94 ex. 10 (gabarito no site
Exercício: p. 94 ex. 10 (gabarito no site
Figuras de Linguagem
São as estratégias literárias que um escritor pode usar nos textos para conseguir algum efeito estético ou interpretação. As mais importantes e mais profundamente estudadas são:
Metáfora: Alteração do sentido de uma palavra ou expressão, para um não usual.
Ex.: As estrelas são pequenos diamantes no céu.
Comparação: Segue a mesma lógica da metonímia, mas utiliza o termo "como"
Ex.: A juventude é como um botão de flor.
Metonímia: Substituição de um termo por outro, como autor pela obra
Ex.: Não gostei de ler Ariano Suassuna
Onomatopeia: Palavra para imitar um som.
Ex.: E então... vrummmm... o avião partiu, deixando para trás uma nuvem de poeira.
Eufemismo: Jogo de palavras utilizado para suavizar algo muito negativo ou pesado.
Ex.: "Ele partiu" em vez de "ele morreu"
Sinestesia: Figura de linguagem que mistura sensações de diversos sentidos.
Ex.: Ela sentiu a luz escorrer delicadamente por entre seus dedos.
Anáfora: Repetição de uma palavra ou expressão no início de uma palavra
Ex.: Quando ria, estava triste
Quando chorava, estava feliz
Quando se calava, estava falante
Quando falava, estava pensando
Ironia: Consiste em expressar, de forma intencional, o oposto do que se quer dizer.
Ex.: Uau, você é muito bom em futebol! Nunca vi ninguém com pés tão descoordenados quanto os seus!
Hipérbole: Exagero proposital.
Ex.: Já te disse um milhão de vezes que não gosto quando você se comporta desse jeito!
Antítese: Colocação de palavras ou frases opostas lado a lado.
Ex.;A verdade e a mentira estão sempre juntas.
Paradoxo: Parecido com a antítese, mas enquanto a primeira é uma relação entre palavras opostas, o segundo é entre ideias.
Ex.: Os mesmo braços que serviram de abrigo hoje transmitem solidão.
Personificação (ou prosopopeia): Atribuição de características humanas a seres inanimados.
Com uma piscadela, a lia despediu-se do sol.
Essas são as figuras de linguagem mais comuns, e que foram mais profundamente estudadas. É aconselhável rever o livro p. 25 e 26 para relembrar as outras figuras de linguagem. E só por curiosidade,na língua portuguesa existem mais de 50 figuras de linguagem, então não aprendemos nem a metade!
Exercícios: CA p. 95 a 100.
Funções da linguagem
De acordo com que é o objetivo principal de uma mensagem, ela pode ter diferentes funções. São elas:
FUNÇÃO EMOTIVA/ EXPRESSIVA: A ênfase da mensagem é no emissor dela, e revela a sua opinião e/ou seus sentimentos. Geralmente, está na 1ª pessoa do singular. Está presente em biografias, memórias, poemas, cartas de amor, diários e resenhas críticas.
FUNÇÃO CONATIVA/ APELATIVA/ INJUNTIVA: Seu foco é no receptor da mensagem. É uma tentativa de influenciar quem lê. Essa linguagem é muito usada em propagandas e sermões, mas na página 84 do CA há um exemplo de testo poético em linguagem conativa. Essa linguagem é facilmente identificada pelo uso do imperativo e do pronome "você", para chamar o leitor.]
FUNÇÃO POÉTICA: Seu aspecto mais importante é a mensagem em si, e a construção e estética dela. É a linguagem floreada e bonita de obras literárias, letras de música, e algumas propagandas.
Metáfora: Alteração do sentido de uma palavra ou expressão, para um não usual.
Ex.: As estrelas são pequenos diamantes no céu.
Comparação: Segue a mesma lógica da metonímia, mas utiliza o termo "como"
Ex.: A juventude é como um botão de flor.
Metonímia: Substituição de um termo por outro, como autor pela obra
Ex.: Não gostei de ler Ariano Suassuna
Onomatopeia: Palavra para imitar um som.
Ex.: E então... vrummmm... o avião partiu, deixando para trás uma nuvem de poeira.
Eufemismo: Jogo de palavras utilizado para suavizar algo muito negativo ou pesado.
Ex.: "Ele partiu" em vez de "ele morreu"
Sinestesia: Figura de linguagem que mistura sensações de diversos sentidos.
Ex.: Ela sentiu a luz escorrer delicadamente por entre seus dedos.
Anáfora: Repetição de uma palavra ou expressão no início de uma palavra
Ex.: Quando ria, estava triste
Quando chorava, estava feliz
Quando se calava, estava falante
Quando falava, estava pensando
Ironia: Consiste em expressar, de forma intencional, o oposto do que se quer dizer.
Ex.: Uau, você é muito bom em futebol! Nunca vi ninguém com pés tão descoordenados quanto os seus!
Hipérbole: Exagero proposital.
Ex.: Já te disse um milhão de vezes que não gosto quando você se comporta desse jeito!
Antítese: Colocação de palavras ou frases opostas lado a lado.
Ex.;A verdade e a mentira estão sempre juntas.
Paradoxo: Parecido com a antítese, mas enquanto a primeira é uma relação entre palavras opostas, o segundo é entre ideias.
Ex.: Os mesmo braços que serviram de abrigo hoje transmitem solidão.
Personificação (ou prosopopeia): Atribuição de características humanas a seres inanimados.
Com uma piscadela, a lia despediu-se do sol.
Essas são as figuras de linguagem mais comuns, e que foram mais profundamente estudadas. É aconselhável rever o livro p. 25 e 26 para relembrar as outras figuras de linguagem. E só por curiosidade,na língua portuguesa existem mais de 50 figuras de linguagem, então não aprendemos nem a metade!
Exercícios: CA p. 95 a 100.
Funções da linguagem
De acordo com que é o objetivo principal de uma mensagem, ela pode ter diferentes funções. São elas:
FUNÇÃO EMOTIVA/ EXPRESSIVA: A ênfase da mensagem é no emissor dela, e revela a sua opinião e/ou seus sentimentos. Geralmente, está na 1ª pessoa do singular. Está presente em biografias, memórias, poemas, cartas de amor, diários e resenhas críticas.
FUNÇÃO CONATIVA/ APELATIVA/ INJUNTIVA: Seu foco é no receptor da mensagem. É uma tentativa de influenciar quem lê. Essa linguagem é muito usada em propagandas e sermões, mas na página 84 do CA há um exemplo de testo poético em linguagem conativa. Essa linguagem é facilmente identificada pelo uso do imperativo e do pronome "você", para chamar o leitor.]
FUNÇÃO POÉTICA: Seu aspecto mais importante é a mensagem em si, e a construção e estética dela. É a linguagem floreada e bonita de obras literárias, letras de música, e algumas propagandas.
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA: Centralizada no código, a linguagem explica ela mesma, como uma poesia que fala de poemas, ou um dicionário.A metalinguagem não tem o objetivo de significar por si, mas sim tem o objetivo de dizer o que o outro significa.
FUNÇÃO FÁTICA: Tem por objetivo testar o canal de comunicação, e estabelecer ou encerrar contato, como por exemplo em uma conversa ao telefone, dizer "alô
FUNÇÃO REFERENCIAL/ DENOTATIVA: Ênfase no referente (de quem se fala). A linguagem é clara e direta, toda no sentido denotativo. Não é expressa a opinião de quem escreve. Essa função é muito empregada em jornais, resenhas, artigos científicos, e serve para informar, dizendo somente fatos do mundo real.
Exercícios: Rever páginas 87 a 90 do CA.
Trovadorismo
O trovadorismo iniciou no final do século XII, pois foi quando foi escrita a primeira composição em galego-português, o idioma que deu origem ao português.
A literatura desse período era composta basicamente os poemas escritos pelos trovadores para serem cantados.
O contexto das cantigas era o tempo medieval, portanto havia uma forte influência da Igreja no modo que as pessoas agiam e pensavam, e também as relações sociais eram diferentes, baseadas na submissão. As classes sociais eram distantes umas das outras, com uma demarcação muito forte entre clero, nobreza, senhores feudais e vassalos.
As cantigas geralmente falavam sobre os sentimentos amorosos, ou eram sátiras. Os tipos são:
Cantiga de amor: Tem eu-lírico masculino e fala sobre amores impossíveis, geralmente devido à diferença de classes sociais. A amada é idealizada, e o amor demonstrado é respeitoso, e o eu-lírico se dispõe a fazer tudo por ela, na chamada "vassalagem amorosa"
Cantiga de amigo: Nessas cantigas, o eu-lírico é feminino, e fala de seu amado (o amigo), e da tristeza por estar longe dele. Alguns elementos presentes são a natureza (ambiente do campo) e a família.
Cantiga de Escárnio: Utiliza recursos como sarcasmo ou ironia para fazer uma crítica.
Cantiga de Maldizer: São similares às cantigas de escárnio, porém possuem linguagem mais direta e por vezes vulgar.
Outro gênero textual que também ocorre no trovadorismo são as novelas de cavalaria. Esses textos eram histórias de aventuras, cujos heróis eram cavaleiros corajosos que lutavam contra as forças do mal, e que tinham as características consideradas "ideiais" naquele tempo, como fé, castidade, espirito nobre, fidelidade e coragem.
Exercícios: CA p. 111 até 119 (gabarito no site)
Humanismo
O humanismo foi um período da literatura que reflete os acontecimentos da história na transição da Idade Média para o Renascimento.
Ocorreu de 1418 até 1527, e as ideias no período foram de contestar o que antes era tido como verdade absoluta, pregada pela Igreja. O Teocentrismo foi substituído pelo Antropocentrismo, ou seja, passou-se a valorizar menos a religião e os valores espirituais e mais o ser humano e os valores terrenos.
Houveram vários avanços científicos, e foi a época das Grandes Navegações. Uma invenção muito importante para a literatura foi a prensa mecânica, criada por Johannes Gutenberg em 1450, que permitiu maior acesso aos livros pela população. Assim, o ser humano passou a ser mais critico e racional (Racionalismo).
A produção literária do período humanista consiste em:
Humanismo
O humanismo foi um período da literatura que reflete os acontecimentos da história na transição da Idade Média para o Renascimento.
Ocorreu de 1418 até 1527, e as ideias no período foram de contestar o que antes era tido como verdade absoluta, pregada pela Igreja. O Teocentrismo foi substituído pelo Antropocentrismo, ou seja, passou-se a valorizar menos a religião e os valores espirituais e mais o ser humano e os valores terrenos.
Houveram vários avanços científicos, e foi a época das Grandes Navegações. Uma invenção muito importante para a literatura foi a prensa mecânica, criada por Johannes Gutenberg em 1450, que permitiu maior acesso aos livros pela população. Assim, o ser humano passou a ser mais critico e racional (Racionalismo).
A produção literária do período humanista consiste em:
- Historiografia: Seu principal representante é Fernão Lopes, que deu início à investigação e documentação sistemática dos reinados.
- Poesia Palaciana: Tinha conteúdo semelhante ao do trovadorismo, mas não estava mais ligada à música, pois tinha seu próprio ritmo criado na linguagem, na métrica e na escolha de palavras. Garcia de Rezende publicou o Cancioneiro Geral, em que reuniu as principais obras da poesia palaciana da época.
- Teatro Popular: É representado por Gil Vicente. Seus textos são satíricos (criticam personagens e instituições da época) e ao mesmo tempo são moralizantes (procuram instruir e ensinar valores morais). O traço medieval é a relação com a religião, e as críticas são o traço que mostra a mudança trazida pelo renascimento.
Bons estudos, façam exercícios do CA!
Dica: É importante também revisar o livro O Santo e a Porca, ele será cobrado na avaliação!
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